O milho deve ter surgido em solo centro-americano há aproximadamente 7000 anos.. Devemos procura-lhe a origem nos planaltos do México, onde, em tempos pré-colombianos, o precioso grão rapidamente se espalhou ao norte até a barra de São Lourenço, ao sul até o Prata e à oeste até o Amazonas. Os astecas, maias e incas, não só dele se alimentavam, mas tinham também uma relação de cunho religioso.
Sistema radicular: No inicio da germinação, a parte do embrião correspondente à radÃcula desenvolve-se em uma raiz, rompendo as camadas externas da semente, aprofunda-se no solo, em sentido vertical. Logo em seguida surgem as raÃzes secundárias que se ramificam intensamente e a raiz primária se desintegra. Posteriormente, há o aparecimento das raÃzes adventÃcias que partindo dos primeiros nós do colmo orientam-se no sentido de atingir o solo. Essas quando chegam a alcançar o solo, ramificam intensamente contribuindo par melhor fixação da planta.
As raÃzes secundárias e adventÃcias intensamente ramificadas num sistema radicular denominado fasciculado, esse sistema raramente penetram mais que 40 cm no solo e plenamente desenvolvido atinge um raio de cerca de 50 cm em torno da planta.
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O milho deve ter surgido em solo centro-americano há aproximadamente 7000 anos.. Devemos procura-lhe a origem nos planaltos do México, onde, em tempos pré-colombianos, o precioso grão rapidamente se espalhou ao norte até a barra de São Lourenço, ao sul até o Prata e à oeste até o Amazonas. Os astecas, maias e incas, não só dele se alimentavam, mas tinham também uma relação de cunho religioso.
História
Em relação a história e origem do milho, dois pontos se envolvem num mistério, que até hoje tem sido objeto de muita especulação por parte dos pesquisadores. Pode-se afirmar que o milho é uma das plantas cultivadas mais antigas. Estudos arqueológicos fornecem elementos que permitem afirmar que o milho já existia como cultura, ou seja, em estado de domesticação, há cerca de 4.000 anos e já apresentando as principais caracterÃsticas morfológicas que o definem, botanicamente na atualidade.
Quando Cristóvão Colombo descobriu a América, o milho constituiu-se, dentre os vegetais, a base alimentÃcia dos indÃgenas que aqui viviam e era cultivado desde a Argentina até o Canadá. Arqueologistas pesquisando na cidade do México descobriram grãos de pólen com cerca de 60.000 anos. Em escavações levadas a efeito na região sudeste do México, encontrou-se espigas de milho primitivo, com cerca de 5.000 a 6.000 anos de idade. Na América do Sul, no Peru, os fósseis mais antigos encontrados possuÃam idade de 2.700 anos antes de nossa época.
Esses estudos permitem afirmar que o milho, provavelmente, teve origem no hemisfério americano do norte. Existe outra corrente que sugere a região de origem do milho como sendo a Ãsia, mas os argumentos apresentados são menos convincentes.
Logo após a descoberta da América, o milho foi levado para Espanha, Portugal, França e Itália, onde era a princÃpio cultivado em jardins mais como planta exótica e ornamental. Uma vez reconhecido seu valor alimentar, passou a ser cultivado como planta econômica e difundiu-se para o resto da Europa, para Ãsia e Norte da Ãfrica e hoje praticamente é cultivado no mundo todo, exceto em regiões que apresentam limitações climáticas.
Muitas teorias existem procurando explicar a origem do milho e esse assunto tem empolgado muitos pesquisadores que se dedicam profundamente nesse estudo. Alguns sugerem que o milho originou-se do teosinto, ou mesmo dos ancestrais dessa planta que é um parente próximo do milho. Outros sugerem que se originou de um milho primitivo tunicado, mas, por outro lado, ignora-se a origem desse milho primitivo.
Botânica
Dentro da classificação botânica, o milho pertence à ordem Gramineae, familia Grimanaceae, sub-famflia Panicoideae, tribu Maydeae, gênero Zea, espécie Zea may. O Gênero Zea é considerado monotÃpico e constituÃdo por uma única espécie, ou seja, Zea mays L.
Descrição da Planta
Semente: A semente lançada ao solo, havendo condições favoráveis de unidade e temperatura, germina após 5 ou 6 dias.
A semente do milho é um tipo especial de fruto, botanicamente classificado como cariopse. Apresenta basicamente três partes: o pericarpo, endosperma e o embrião. O pericarpo é a camada mais externa, fina resistente, constituindo a parede externa da semente. O endosperma é a parte mais volumosa da semente, é envolvida pelo pericarpo e constituÃda de substâncias de reserva principalmente o amido e outros carboidratos. A parte mais externa do endosperma e em contato com o pericarpo denomina-se camada de aleurona, rica em proteÃnas e enzimas, que desempenham papel importante no processo de germinação. O embrião encontra-se ao lado do endosperma e parcialmente envolvido por file.
O embrião nada mais é do que a planta em miniatura, pois já possui primórdios de todos os órgãos da planta desenvolvida.
Sistema radicular: No inicio da germinação, a parte do embrião correspondente à radÃcula desenvolve-se em uma raiz, rompendo as camadas externas da semente, aprofunda-se no solo, em sentido vertical. Logo em seguida surgem as raÃzes secundárias que se ramificam intensamente e a raiz primária se desintegra. Posteriormente, há o aparecimento das raÃzes adventÃcias que partindo dos primeiros nós do colmo orientam-se no sentido de atingir o solo. Essas quando chegam a alcançar o solo, ramificam intensamente contribuindo par melhor fixação da planta.
As raÃzes secundárias e adventÃcias intensamente ramificadas num sistema radicular denominado fasciculado, esse sistema raramente penetram mais que 40 cm no solo e plenamente desenvolvido atinge um raio de cerca de 50 cm em torno da planta.