Em 1830, depois da separação da Venezuela da Gran Colombia, faz-se um acordo para a constituição do Equador como república independente. O primeiro presidente da nova república foi o General Juan José Flores, herói das guerras de independencia e representante da classe conservadora e aristocrata de Quito. Em 1833 estourou uma guerra civil entre os conservadores de Quito e os liberais de Guayaquil, o primeiro de uma longa série de enfrentamentos entre as duas facções que tiveram como consequência o poder tomado por parte de tres destacados ditadores da história equatoriana: Juan José Flores, Gabriel Garcia Moreno - dirigente do Partido Conservador - e, Eloy Alfaro, do Partido Liberal Radical. Em meio a luta que sustentaram os tres pelo poder, realiza-se o periodo de presidencia do General José Maria Urbina, quem aboliu a escravidão em 1853. O presidente Alfaro, durante seu segundo período de governo ( 1906-1911), intoduziu uma nova Constituição de caráter liberal, deu um impulso muito importante na construção e desenvolvimento de ferrovias, e estabeleceu o ensino laico e gratuito. Alfaro foi deposto e assassinado em 1912, e Leónidas Plaza tomou posse de um segundo mandato presidencial consolidando a hegemonia da chamada "plutocracia liberal". A economia de exportação se expandiu e concluiu a construção da ferrovia Guayaquil - Quito. Equador apoiou os Estados Unidos na II Guerra Mundial contra as potências do eixo. No desenvolvimento politico interno, o final da guerra coincidiu com o declinio da influência liberal. Em 1944, o presidente liberal Carlos Alberto Arroyo del Rio, antigo presidente do Congresso Nacional, renunciou o cargo como consequência de um movimento revolucionário encabeçado pelo ex-presidente José Maria Velasco Ibarra, que havia governado o país entre 1934 e 1935, e, que nesta ocasião recebeu o apoio da facção conservadora. Em 31 de dezembro de 1945 foi promulgada uma nova Constituição que se manteve em vigor até 1967. Em 1947 Velasco Ibarra foi deposto de seu 2º mandato por um grupo militar que foi afastado do poder por um movimento revolucionário que instalou Carlos Julio Arosemena Tola como presidente provisório. Em 1948, Galo Plaza Lasso, antes Embaixador nos Estados Unidos, foi elegido presidente. A principios daquele ano o Equador havia participado na IX Conferência Interamericana celebrada na cidade Colombiana da Bogotá para assinar a carta da Organização dos Estados Americanos (OEA). Um velho litigio fronteriço com o Perú avivado em 1940 com a invasão por parte dos peruanos à província equatoriana de El Oro, que terminou com a cesão ao Perú de quase metade do território do Equador, voltou de novo em 1950. Em ambos casos o problema havia sido submetido a avaliação internacional: Em 1942 foi assinado no Rio de Janeiro acordo entre Perú e Equador, garantido por Argentina , Brasil, Chile e Estados Unidos. O Equador insistia que em 1942 havia dado ao Perú mais território que a zona em disputa. Em 1950 o Equador anulou os acordos de 1942, o confito voltou a estourar em 1995, 45 anos depois.
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historia-equador
www.infoescola.com>geografia>continentes>
america>equador
Independência e consolidação do Estado
Em 1830, depois da separação da Venezuela da Gran Colombia, faz-se um acordo para a constituição do Equador como república independente. O primeiro presidente da nova república foi o General Juan José Flores, herói das guerras de independencia e representante da classe conservadora e aristocrata de Quito. Em 1833 estourou uma guerra civil entre os conservadores de Quito e os liberais de Guayaquil, o primeiro de uma longa série de enfrentamentos entre as duas facções que tiveram como consequência o poder tomado por parte de tres destacados ditadores da história equatoriana: Juan José Flores, Gabriel Garcia Moreno - dirigente do Partido Conservador - e, Eloy Alfaro, do Partido Liberal Radical. Em meio a luta que sustentaram os tres pelo poder, realiza-se o periodo de presidencia do General José Maria Urbina, quem aboliu a escravidão em 1853. O presidente Alfaro, durante seu segundo período de governo ( 1906-1911), intoduziu uma nova Constituição de caráter liberal, deu um impulso muito importante na construção e desenvolvimento de ferrovias, e estabeleceu o ensino laico e gratuito. Alfaro foi deposto e assassinado em 1912, e Leónidas Plaza tomou posse de um segundo mandato presidencial consolidando a hegemonia da chamada "plutocracia liberal". A economia de exportação se expandiu e concluiu a construção da ferrovia Guayaquil - Quito. Equador apoiou os Estados Unidos na II Guerra Mundial contra as potências do eixo. No desenvolvimento politico interno, o final da guerra coincidiu com o declinio da influência liberal. Em 1944, o presidente liberal Carlos Alberto Arroyo del Rio, antigo presidente do Congresso Nacional, renunciou o cargo como consequência de um movimento revolucionário encabeçado pelo ex-presidente José Maria Velasco Ibarra, que havia governado o país entre 1934 e 1935, e, que nesta ocasião recebeu o apoio da facção conservadora. Em 31 de dezembro de 1945 foi promulgada uma nova Constituição que se manteve em vigor até 1967. Em 1947 Velasco Ibarra foi deposto de seu 2º mandato por um grupo militar que foi afastado do poder por um movimento revolucionário que instalou Carlos Julio Arosemena Tola como presidente provisório. Em 1948, Galo Plaza Lasso, antes Embaixador nos Estados Unidos, foi elegido presidente. A principios daquele ano o Equador havia participado na IX Conferência Interamericana celebrada na cidade Colombiana da Bogotá para assinar a carta da Organização dos Estados Americanos (OEA). Um velho litigio fronteriço com o Perú avivado em 1940 com a invasão por parte dos peruanos à província equatoriana de El Oro, que terminou com a cesão ao Perú de quase metade do território do Equador, voltou de novo em 1950. Em ambos casos o problema havia sido submetido a avaliação internacional: Em 1942 foi assinado no Rio de Janeiro acordo entre Perú e Equador, garantido por Argentina , Brasil, Chile e Estados Unidos. O Equador insistia que em 1942 havia dado ao Perú mais território que a zona em disputa. Em 1950 o Equador anulou os acordos de 1942, o confito voltou a estourar em 1995, 45 anos depois.
Fonte(s): Suri
http://www.consulecuadorsp.com.br/port/t%E2%80%A6