Correto "Morphlin", eu já tinha visto algo parecido usando esse artifício, na verdade toda questão têm infinitas formas de se resolver, o que torna a matemática fascinante ;)
√2×√√2×√√√2×√√√√2×...
Transformando os radicais em potências:
(2^1/2) x (2^1/4) x (2^1/8).......... =>
Base iguais, soma os expoentes:
2^(1/2 + 1/4 + 1/8....) =>
Expoente está em P.G infinita:
Achando a razão da P.G:
q = (1/4) / (1/2) =>
q = 1/4 * 2/1 =>
q = 2/4 =>
============
q = 1/2
============
Calculando a soma de uma P.G infinita, usando a fórmula:
x' = 0. . . . . . . . Descarte, não há como o produto ser zero.
x - 2 = 0. . . x = 2
Ou seja, â[ 2 .(â2.(â2...) ) ] = 2
* O truque de substituir foi possÃvel, por se tratar de um produto com infinitos termos. Veja que elevando ao quadrado e aparecendo a expressão novamente, o produto continua sendo de infinitos termos.
__________________________________
Com esse mesmo raciocÃnio, vc poderia resolver outras expressões do tipo:
â[ 2 + (â2...+ ( â2...) ) ]
* Sim, Isaac, mas nesse caso só conheço essas duas formas : / Abraçao ;)
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Correto "Morphlin", eu já tinha visto algo parecido usando esse artifício, na verdade toda questão têm infinitas formas de se resolver, o que torna a matemática fascinante ;)
√2×√√2×√√√2×√√√√2×...
Transformando os radicais em potências:
(2^1/2) x (2^1/4) x (2^1/8).......... =>
Base iguais, soma os expoentes:
2^(1/2 + 1/4 + 1/8....) =>
Expoente está em P.G infinita:
Achando a razão da P.G:
q = (1/4) / (1/2) =>
q = 1/4 * 2/1 =>
q = 2/4 =>
============
q = 1/2
============
Calculando a soma de uma P.G infinita, usando a fórmula:
S = a1/ (1 - q)
Onde q é razão.
S∞ = 1/2 / ( 1 - 1/2)
S∞ = 1/2 / ( 2 - 1/2)
S∞ = (1/2) / (1/2)
S∞ = 1/2 * 2/1
S∞ = 2*1/2*1
S∞ = 2/2
============
S∞ = 1
============
Portanto substituindo em:
2^(1/2 + 1/4 + 1/8....) =>
Temos que:
(1/2 + 1/4 + 1/8....) = 1
Portanto:
=============
2^1 = 2
=============
O Issac Newton e a Bruna já responderam corretamente, só queria mostrar outra forma de se resolver:
Chame:
â[ 2 .(â2.(â2...) ) ] = x
Eleve ao quadrado os dois lados da equação:
2. â[ 2 .(â2.(â2...) ) ] = x²
Veja que apareceu novamente â[ 2 .(â2.(â2...) ) ] = x. . . Substituindo:
2. x = x². . . . . . Resolvendo:
x² - 2x = 0
x(x - 2) = 0
x' = 0. . . . . . . . Descarte, não há como o produto ser zero.
x - 2 = 0. . . x = 2
Ou seja, â[ 2 .(â2.(â2...) ) ] = 2
* O truque de substituir foi possÃvel, por se tratar de um produto com infinitos termos. Veja que elevando ao quadrado e aparecendo a expressão novamente, o produto continua sendo de infinitos termos.
__________________________________
Com esse mesmo raciocÃnio, vc poderia resolver outras expressões do tipo:
â[ 2 + (â2...+ ( â2...) ) ]
* Sim, Isaac, mas nesse caso só conheço essas duas formas : / Abraçao ;)
^n = Elevado a n
(a²)⁴ = a⁸ (Multiplica-se os expoentes)
_______________________
â2 = 2^½
ââ2 = (2^½)^½ â 2^¼
âââ2 = [(2^½)^½]^½ â 2^â
Produto: 2^½ . 2^¼ . 2^â . (...) = 2^(½ + ¼ + â + ...)
_______________________
Como pode ver, os expoentes formam uma P.G
P.G (1/2, 1/4, 1/8, ...)
q = a₂ / a₁ â (1 / 4) / (1 / 2) â (1 / 4) . 2 â 1 / 2
0 < |q| < 1 â Soma infinita
Sn = a1 / (1 - q) =.
Sn = (1 / 2) / (1 - [1 / 2]) â
Sn = (1 / 2) / (1 / 2) â
Sn = 1
_______________________
P = 2^(½ + ¼ + â + ...) â Como descobrimos que ½ + ¼ + â + ... = 1 â
P = 2¹ â
P = 2
O produto dá 2
é 2, nao to de zoa so nao sei explicar