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Objetivo:

Avaliar os aspectos epidemiológicos e fatores de risco para a gravidez ectópica no Departamento de Obstetrícia da UNIFESP.Metodologia: Estudou-se, retrospectivamente, 99 casos de Gravidez Ectópica, atendidos no período de Janeiro de 2001 a Junho de 2003, na Disciplina de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo. Foram analisados os seguintes dados: idade, raça, estado civil, paridade, tabagismo, história de doenças sexualmente transmissíveis, tratamento de infertilidade, uso prévio de DIU, uso prévio de anticoncepcional oral, cirurgia prévia , gravidez ectópica prévia, coitarca e número de parceiros.

Resultados:

Em relação aos aspectos epidemiológicos, notou-se que a idade mediana foi de 29 anos (mínima de 19 e máxima de 43 anos), sendo que 55% encontravam-se no intervalo de 20 a 29 anos e 33% no intervalo de 30 a 39 anos; prevalência de 60% de raça branca; prevalência de 23% de solteiras e 72% de casadas ou em união estável; prevalência de 34% de nuliparidade, 38% de primiparidade e 28% de pacientes com 2 partos ou mais; prevalência de 38,6% de tabagismo; 13% de história de doenças sexualmente transmissíveis; 1,9% de uso prévio de DIU; 48% de uso prévio de anticoncepcional oral; 10% de gravidez ectópica prévia; coitarca mediana de 17,5 anos e mediana do número de parceiros de 2.

Conclusão:

A identificação dos aspectos epidemiológicos e dos fatores de risco para uma determinada doença facilita a prevenção e o diagnóstico precoce da mesma. O estudo apresentou que, na população de estudo, a gravidez ectópica ocorreu mais nas pacientes com idade maior que 20 anos, raça branca, casadas ou em união estável, primíparas, tabagistas, uso prévio de anticoncepcional oral e recidiva de gravidez ectópica em 10%.

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