Todos os dias, a economia de um país, de uma cidade, ou mesmo da sua casa, tem que enfrentar um fantasma: o da escassez. É aquela coisa chata, que não deixa a gente ter tudo o que quer. A escassez assombra a economia porque os desejos e necessidades das pessoas são infinitos, mas os recursos para produzir bens e serviços são limitados. Sempre fica faltando alguma coisa para alguém.
Nos países pobres, a escassez de recursos (dinheiro, pessoas para trabalhar, estrutura, etc) é mais séria, e a população sofre muito. Mas também nos países ricos, o acesso às coisas é limitado.
A HORA DA ESCOLHA
Seus pais já devem ter ensinado a você que não se pode ter tudo na vida. Temos que escolher algumas coisas que queremos, e desistir de outras. Governos, empresas e famílias enfrentam isso todos os dias, pois não há recursos suficientes para produzir tudo o que as pessoas desejam e precisam.
Assim, o governo tem que escolher entre investir na educação ou comprar mais material hospitalar. Uma fábrica de automóveis tem que decidir se deve gastar mais dinheiro com publicidade (muito importante para que as pessoas conheçam o produto) ou na renovação de suas máquinas (para produzir mais). Uma família deve escolher entre comprar roupas novas para os filhos, ou guardar o dinheiro para comprar uma televisão.
Guardar dinheiro: economizar! Taí uma palavrinha mágica!
As economias mais primitivas eram mais suscetíveis aos processos de escassez que as atuais. Prova disso é a própria economia que nada mais é que uma ciência social que visa justamente minimizar este problema por meio da administração e alocação de bens considerados escassos. Ou seja, se não houvesse a escassez não haveria a economia e como toda ciência é evolutiva seria no mínimo um contra senso crer que involuímos enquanto ciência ao longo dos séculos.
Do ponto de vista prático, basta perceber:
a) Há séculos atrás, problemas climáticos poderiam dizimar lavouras e levar milhares à morte. Hoje se isso acontece temos reservas em cilos ou na pior das hipóteses importamos ou consumimos outras culturas.
b) Antes se praticava a agricultura de subexistência.
c) A produtividade da terra era muito menor, assim como era muito pior as técnicas de plantio e cultivo.
d) Hoje há comércio o que nos proporciona uma gama muito maior de produtos e opções com muito melhor qualidade que antes. No passado grandes distâncias e meios logísticos precários inviabilizava o comércio da forma como temos hoje.
e) O avanço tecnológico, científico e a globalização nos proporciona hoje, ganhos de escala que ão tinhamos a séculos passados.
f) Hoje através do seu computador, você pode se antecipar a determinados eventos e estocar alimentos, energia ou mantimentos se necessário for. Antes isso era impossível de ser feito com tamanha precisão.
Enfim... Os exemplos são centenas. Obviamente que hoje ainda há economias como as da Coréia do Norte, Haiti, alguns paísas de África, etc., mas aquelas economias estão presas à uma realidade imposta pelos seus governos ou a algum tipo de limitação que as mantém fora do atual dinamismo que o mundo está inserido, mas no geral, ceteris paribus, as economias primitivas apresentavam maior escassez que as economias atuais.
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Economia Primitiva : http://jornadasbolivarianas.blogspot.com/
OK, SOBRE O FANTASMA DA ESCASSEZ
Todos os dias, a economia de um país, de uma cidade, ou mesmo da sua casa, tem que enfrentar um fantasma: o da escassez. É aquela coisa chata, que não deixa a gente ter tudo o que quer. A escassez assombra a economia porque os desejos e necessidades das pessoas são infinitos, mas os recursos para produzir bens e serviços são limitados. Sempre fica faltando alguma coisa para alguém.
Nos países pobres, a escassez de recursos (dinheiro, pessoas para trabalhar, estrutura, etc) é mais séria, e a população sofre muito. Mas também nos países ricos, o acesso às coisas é limitado.
A HORA DA ESCOLHA
Seus pais já devem ter ensinado a você que não se pode ter tudo na vida. Temos que escolher algumas coisas que queremos, e desistir de outras. Governos, empresas e famílias enfrentam isso todos os dias, pois não há recursos suficientes para produzir tudo o que as pessoas desejam e precisam.
Assim, o governo tem que escolher entre investir na educação ou comprar mais material hospitalar. Uma fábrica de automóveis tem que decidir se deve gastar mais dinheiro com publicidade (muito importante para que as pessoas conheçam o produto) ou na renovação de suas máquinas (para produzir mais). Uma família deve escolher entre comprar roupas novas para os filhos, ou guardar o dinheiro para comprar uma televisão.
Guardar dinheiro: economizar! Taí uma palavrinha mágica!
As economias mais primitivas eram mais suscetíveis aos processos de escassez que as atuais. Prova disso é a própria economia que nada mais é que uma ciência social que visa justamente minimizar este problema por meio da administração e alocação de bens considerados escassos. Ou seja, se não houvesse a escassez não haveria a economia e como toda ciência é evolutiva seria no mínimo um contra senso crer que involuímos enquanto ciência ao longo dos séculos.
Do ponto de vista prático, basta perceber:
a) Há séculos atrás, problemas climáticos poderiam dizimar lavouras e levar milhares à morte. Hoje se isso acontece temos reservas em cilos ou na pior das hipóteses importamos ou consumimos outras culturas.
b) Antes se praticava a agricultura de subexistência.
c) A produtividade da terra era muito menor, assim como era muito pior as técnicas de plantio e cultivo.
d) Hoje há comércio o que nos proporciona uma gama muito maior de produtos e opções com muito melhor qualidade que antes. No passado grandes distâncias e meios logísticos precários inviabilizava o comércio da forma como temos hoje.
e) O avanço tecnológico, científico e a globalização nos proporciona hoje, ganhos de escala que ão tinhamos a séculos passados.
f) Hoje através do seu computador, você pode se antecipar a determinados eventos e estocar alimentos, energia ou mantimentos se necessário for. Antes isso era impossível de ser feito com tamanha precisão.
Enfim... Os exemplos são centenas. Obviamente que hoje ainda há economias como as da Coréia do Norte, Haiti, alguns paísas de África, etc., mas aquelas economias estão presas à uma realidade imposta pelos seus governos ou a algum tipo de limitação que as mantém fora do atual dinamismo que o mundo está inserido, mas no geral, ceteris paribus, as economias primitivas apresentavam maior escassez que as economias atuais.
Minhas opiniões. Valeu?
Barbosa.