O filósofo Michel Foucault, no auge de sua notoriedade, foi, certa vez, convidado pelo jornal francês "Le Monde" a conceder uma longa entrevista. Foucault aceitou, mas impôs e se colocou irredutível a uma condição: o anonimato. Ou seja, ele concordaria em dar a entrevista, mas o jornal não o identificaria e cuidar-se-ia de eliminar todo e qualquer indício que pudesse identificá-lo. Ciente de que o nome de Foucault atrairia muitos leitores, o jornal relutou contra a idéia espantosamente inusitada do anonimato, mas, diante da irredutibilidade do filósofo, acabou acedendo e a entrevista foi ao ar com o título "O Filósofo Mascarado".
Intrigado com tão inusitada situação, o repórter quis, saber, precipuamente, o porquê do anonimato, ao que, Foucault respondeu:
"Por que do anonimato? Por saudades do tempo em que eu era absolutamente desconhecido e, portanto, aquilo que eu dizia tinha alguma possibilidade de ser entendido. O contato imediato com o eventual leitor não sofria interferências. Os efeitos do livro refletiam-se em lugares imprevistos e desenhavam formas a que nunca havia pensado. O nome constitui uma facilitação. (,,,) Se escolhi o anonimato, não é porque quero criticar isso ou aquilo, o que nunca faço. É apenas um jeito que encontrei de dirigir-me mais diretamente ao eventual leitor, o único personagem que me interessa: 'já que não sabes quem sou, não sentirás a tentação de buscar os motivos pelos quais digo o que lês' ."
O Jornal 'Le Monde' cumpriu o acordo e o nome de Foucault só foi revelado depois de sua morte.
Inspirada por esta magnífica entrevista, perguntei a mim mesma, em que tipo de leitor eu me enquadro? Queria também saber, em que tipo de leitor os meus amigos se acham enquadrados? Melhor, qual seria o ideal de leitor para o grande Foucault?
-Vc consulta a lista de 'best-sellers' antes de comprar um livro?
-Vc se aventura em comprar um livro cujo autor lhe é desconhecido?
-Vc tem um prato literário predileto? Se sim, qual é este prato?
-Vc costuma diversificar suas leituras?
-Qual é a sua postura enquanto lê? Vc entra na história da leitura e se transforma num dos personagens? Vc critica? Vc se emociona?
-Vc é do tipo de leitor que está apenas buscando uma assinatura para o que vc pensa? Ou vc está tentando aprender algo de novo, ou conhecer uma nova idéia?
(Michel Foucault é um dos filósofos que mais admiro. Aliás, admirar é pouco diante do que ele representa para a minha carreira acadêmica. Suas obras "A História da Loucura", "Vigiar e Punir" e "Microfísica do Poder", para mim, tiveram a função de "limpeza ótica". Devo confessar que a minha visão da filosofia nietzscheana é imensamente tributária da ótica de Foucault).
Enfim, por favor, comentem.
MUITO OBRIGADA!
Update:Oi, Harlequim! Acho que vc pressente que estamos todos na esteira do devir e que, portanto, nunca fomos, e nem nunca seremos seres concluídos. E, portanto, jamais poderemos dizer que nos conhecemos ou que conhecemos alguém, porque não se pode conhecer algo que não é concluído. Por isso vc escreveu o que escreveu em seu perfil. Assim é também o leitor Harlequim que sabe e enfrenta os diversos personagens que o habitam e a cada leitura, colocará para passear em seu enredo um personagem ou todos. Ora Harlequim, ora Pierrô, ora simplesmente Arlequim. E, por mais contraditório que isso possa parecer, essa é a nossa mais verdadeira nuança. Beijo na alma.
Update 3:Pô, gente. Era prá responder sim, mas precisavam me sacanear tanto? E agora? Como é que eu vou escolher a MR com tantas melhores respostas deste jeito?
Update 5:Oi, Amigos.
Em poucas perguntas eu fiquei tão feliz com as respostas que recebi, como a esta pergunta. Vcs estão todos de parabéns e eu lhes sou imensamente grata, do fundo do meu coração. Vcs me deixaram com muita vontade de estar jogando conversa fora com vcs na cozinha da minha casa, que é o cômodo mais gostoso de todas as casas (rsrsrs).
Acho que todos vcs (Heine, Lobinho e Klindo) que expressaram suas interpretações sobre a causa do anonimato em Foucault, estão certos. Suas interpretações se complementam e eu também concordo com o que vcs disseram. Gilles Deleuze, um conterrâneo de Foucault e que tb estudou e escreveu muito sobre Nietzsche, explica um pouco sobre essas nuanças que costumam invadir, sem que possamos impedir, as nossas interpretações.
Sobretudo, achei delicioso ler vcs, meus amigos. Um dos encontros mais felizes, é quando encontramos amigos que nos falam numa mesma linguagem. Heine, seu texto não ficou, de forma alguma, comprido, aliás, achei-o demasiado curto e la
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Oi Alaninha, ele era um gato, Fou Cat?
-Vc consulta a lista de 'best-sellers' antes de comprar um livro?
Eu não compro Best Sellers. Eu só compro livros antigos. Os de Henry Miller, não sei se todos que eu tenho dele mas pelo menos alguns, foram Best Sellers no passado, ao menos em Paris, não sei se hoje ainda são. Tenho também o romance “Quo Vadis”, que li que é considerado talvez o primeiro Best Sellers da história. Então talvez alguns livros antigos que eu tenho tenham sido Best Sellers, mas livros do presente eu não leio. Estou pensando em ler “As Crônicas de Artur”, li uma página e gostei, me parece ser um grande livro. Se esta minha opinião se confirmar quando eu ler mais algumas páginas eu lerei toda a série. Não sei se é um Best Seller, mas é um livro do presente.
-Vc se aventura em comprar um livro cujo autor lhe é desconhecido?
Em 2005 eu comprei 5 livros do Jiddu Krishnamurti de uma só vez, sem conhecer uma frase sequer dele, só porque um mestre budista havia citado o nome dele num livro, por saber que o ator Bruce Lee também era fã dele , enfim, por saber que o cara era um referencial. Eu senti que não iria me arrepender, e foi um dos encontros mais profundos de todos os tempos que eu tive com a obra de um pensador. Foi difícil desfazer o culto que eu nutria por ele. E essa semana eu comprei 2 livros do Yukio Mishima, sem ter lido nada dele. Na verdade eu baixei um livro dele em espanhol. Sequer tive o trabalho de ler uma página inteira. Li só algumas frases, e percebi que é provável que este escritor se torne um de meus ídolos máximos. Acho fascinante a vida deste escritor que concorreu a 3 prêmios Nobel de literatura, e que cometeu arakiri ou seppuku aos 45 anos, em 1970, numa base do exercito japonês, após fazer um discurso patriótico contra a ocidentalização do Japão, clamando o retorno imediato do imperador.
-Vc tem um prato literário predileto? Se sim, qual é este prato?
Romances e contos. Não sou fã de peças teatrais. Só gostei das de Aristófanes. Não apenas gostei, foi uma das leituras mais importantes que já fiz. O livro que citei na minha pergunta, “Os Bandoleiros”, é uma peça teatral. Não gostei dele. Minha empolgação é devida apenas a importância da obra e a raridade da mesma. Mas decidi me desfazer desta obra, apesar de ter dito num momento de confusão ou sei lá o que quê não o faria nem por mil reais. Não é pelo dinheiro que irei me desfazer, mas porque não gosto de ter livros que não falam comigo.
-Vc costuma diversificar suas leituras?
Eu diversifico, desde que as leituras estejam no mesmo patamar. Não sei definir em palavras, mas eu sinto quando uma obra se encontra no mesmo patamar ou em patamares diferentes. Existem muitos livros bons para serem lidos, então eu não posso perder tempo com obras que não estão a altura de outras obras que eu poderia estar lendo, pois a vida é curta. Mas quando eu sou fã de um autor, eu gosto de ler todas as obras dele, ou pelo menos muitas delas, tanto as obras maiores quanto as obras menores.
-Qual é a sua postura enquanto lê? Vc entra na história da leitura e se transforma num dos personagens? Vc critica? Vc se emociona?
Eu sou bem critico, critico logo nas primeiras páginas, pois logo nas primeiras páginas eu percebo se vale a pena eu ler a obra ou não. Eu me emociono com muitos pensamentos, nesse caso não com um personagem, com a história de um personagem, mas com os pensamentos deste personagem, e nesse caso eu não preciso me colocar no lugar dele, me coloco no lugar dele se ele estiver na miséria por exemplo, daí eu me imagino na miséria, mas não posso em colocar no lugar dos pensamentos dele. Antigamente eu só gostava de livros que me emocionavam, hoje em dia eu gosto de livros que me fazem sentir um corrente elétrica me atravessando.
-Vc é do tipo de leitor que está apenas buscando uma assinatura para o que vc pensa? Ou vc está tentando aprender algo de novo, ou conhecer uma nova idéia?
Estou procurando aprender algo de novo, mas acontece também muitas vezes de eu encontrar uma assinatura para o meu pensamento, é algo inevitável. Mas nem sempre é uma assinatura para o meu pensamento, pois muitas vezes é um pensamento em que eu já acredito que eu encontro em palavras de algum autor. Mas as vezes é um pensamento que eu estou em dúvida ou inseguro, e quando encontro algum escritor que pensa igual, muitas vezes era o que faltava para que aquele pensamento passasse a fazer parte da harmonia do meu ser.
Beijos Alaninha, abraços Heine e a todos.
Não consulto a lista de best sellers, mas não sou avessa a eles. Leio tudo que me vier às mãos, quando tenho tempo. Na maior parte do ano, leio muitas coisas para a faculdade. Então, meu tempo fica comprometido. Com certeza, leio livros de autores desconhecidos. Eu me emociono com o que leio, seja pela "idéia" do texto, seja pela beleza das palavras. A inteligência linguistica de um autor me emociona sempre...Gosto de aprender coisas novas e, naturalmente, conhecer novas idéias. Antes de criticar qualquer texto, primeiro tento compreendê-lo. Não busco a legitimação de ninguém. Prefiro ler livros de Filosofia, mas leio livros de ficção e poesia também.
"Ler Focault" é muito difícil. Parabéns! Abraços!
Vou me ater às perguntas:
1) best-sellers...uâck..desde quando a maioria faz o que é bom ou determina o que é o melhor? É quase sempre o contrário. Todavia, se vc filtrar o best-seller pra específica área não-ficção acadêmica/científica, aí a conversa muda. Aqui, best sellers geralmente são bons. GERALMENTE. Nem sempre. Diria que algo em torno de 70% das vezes é algo no mínimo considerável de se verificar "what's all the fuzz about"... (rs);
2) na área acadêmica é cediço que autores desconhecidos, nunca ou quase nunca devem ser lidos porque quem é desconhecido é porque "desconhece", e quem "conhece", rapidamente fica conhecido. (rs). Há exceções, mas essa é a regra, e como tal merece ser respeitada pra quem não quer perder tempo ou se sentir grandemente arrependido no meio de um livro de 1000 páginas por exemplo;
3) prato literário. É preciso considerar que, dentre os leitores exclusivos de não-ficção (eu, no momento), há os privilegiados economicamente que podem gastar grande tempo lendo livros de tudo que é gosto, porque têm o tempo livre pra tanto. Quem não pode, seja porque trabalha, estuda, ou ambos, geralmente restringe-se exclusivamente à leitura técnica da sua área de atuação. P. ex: médicos - só livros médicos; engenheiros - só da exatas; gerentes - só da administração, e assim por diante. Por mim, me enquadro no estudo jurídico, e não quero, por enquanto, ler qualquer outra coisa que não essencialmente da minha área, que seria um desperdício de tempo e dinheiro porque neste momento ainda estou em franco desenvolvimento acadêmico e profissional. Eu me ressinto dessa perda, que pra mim é extraordinária: gostaria de estar lendo de tudo um pouco, e ainda pretendo fazer isso um dia, quando estiver finalmente estabilizado (profissional, economicamente e academicamente). Das áreas que + me ressinto de não estar lendo é filosofia. Por ex: já li a obra inteira de Nietzsche, mas nunca li Foucault. Por psicologia, tb me sinto atraído, assim como por história.;
4) diversificação seria fugir do "prato" cotidiano certo? Confesso que raramente, pra não perder o foco, pelas razões acima. Mas eventualmente sim, mas faço pesquisa primeiro. Desde que a obra a ser comprada esteja com boas críticas, e de algum autor reconhecido academicamente. Ex: comprei o "Criações Imperfeitas", do Marcelo Gleiser, e recomendo. Fala só de física do universo, mas é excelente do ponto de vista de incrementação de uma crença panteísta;
5) essa de entrar na estória, creio que só é respondível para quem curte ficção...; quanto a criticar, sim, eu sou duramente crítico - mas com senso de hora, lugar e respeito ao autor e à comunidade leitora do mesmo;
6) qto a última pergunta, suas colocações são sinônimas, sinto dizê-lo. Buscar assinatura pro que pensa e buscar novas idéias...porque na busca de novas idéias, adquire-se uma assinatura do que se passa a pensar, porque nenhuma idéia "buscada" será nova, mas copiada. Por outro lado, se alguém com base no que leu, cria algo inteiramente novo, um tijolo a mais nos edifícios que já existem...aí sim. Academicamente falando, origina uma "tese". Por isso no doutorado é preciso defender tese, isto é, uma contribuição inteiramente nova e autêntica para a ciência. Creio que extender isso pra área de ficção é impossível. Ou puro e simples devaneio.
Oi Alana, bom te ver no YR novamente.
Vou tentar escrever algo apesar das outras respostas, boas mesmo, o Harlequim resumiu bem todos os ângulos mas vamos lá.
Primeiro concordo com o Foucault, sempre existe transferência entre o que é dito e quem diz. A frase de um gênio na boca de um idiota perde metade da credibilidade e vice versa. Ao mesmo tempo pequenos detalhes que poderiam ser encontrados num textos podem passar batidos devido a busca de uma importância maior no que estamos lendo. Quando pego um jornal e vejo uma entrevista com Paulo Coelho de cara critico cada letra a seguir. Se for do Milan Kundera as palavras já parecem mais sábias. A influência dos nomes.
O que estou fazendo? Ah, sim, as outras perguntas...
Vc consulta a lista de 'best-sellers' antes de comprar um livro?
Não antes de comprar um livro mas as vezes dou uma olhada. Se aparecer na lista é um bom motivo para não comprá-lo.
-Vc se aventura em comprar um livro cujo autor lhe é desconhecido?
Realmente existe o desconhecido que ignoro porque nunca li e o desconhecido absoluto. Já comprei livros de ambos em sebos, o livro é barato, um erro não custa caro. Pela internet já comprei de autores mais ou menos famosos mas de completos desconhecidos ainda não - ainda.
-Vc tem um prato literário predileto? Se sim, qual é este prato?
Gosto dos autores russos, é o prato que devoro entre outras guloseimas como as patifarias do Bukowski, os acenos do Cortázar e as idéias dos franceses.
-Vc costuma diversificar suas leituras?
Não costumo ler livros seguidos do mesmo tipo, sei lá, leio um russo, um brasileiro, um avacalhado, volto pro russo, etc. Tudo ficção, raramente leio biografias e auto-ajuda nem pensar (não porque não preciso de ajuda mas porque não suporto livros assim)
-Qual é a sua postura enquanto lê? Vc entra na história da leitura e se transforma num dos personagens? Vc critica? Vc se emociona?
Faço o máximo para me emocionar, tento entrar na história metendo o pé na porta. Se não consigo é porque o texto não é pra mim ou algo deu errado. Eu tento e quando consigo me emociono. Nada como acabar "aquele livro" muito bom no meio da madrugada , ficar com lágrimas nos olhos e ir dormir sob o efeito.
-Vc é do tipo de leitor que está apenas buscando uma assinatura para o que vc pensa? Ou vc está tentando aprender algo de novo, ou conhecer uma nova idéia?
Quando leio não tento aprender nada, é um prazer, sei que algumas coisas ficam, imagens de outros tempos, formas em lidar com a linguagem, sempre se colhe alguma coisa. Assinatura não, claro que é legal ler algo com a qual temos afinidade mas eu mesmo assino as besteiras que penso.
Ficou meio comprido...
um abraço
Olá, Alana.
♠ Como está?
♠ Eu espero que esteja ótima.
♠ Respondendo à sua pergunta; eu ainda não sei o tipo de leitor que sou. Acredito que estou em fase de experimentações. Seria demais pedir que você me classificasse?
-Vc consulta a lista de 'best-sellers' antes de comprar um livro?
♣ Raramente. Acredito que a última vez que vi esta seção da "Veja" (não a melhor revista, mas...) foi lá para 2008). Às vezes, posso comprar um livro que ocorre de estar naquela lista, mas não por tentativa.
-Vc se aventura em comprar um livro cujo autor lhe é desconhecido?
♣ Desconhecido pode ter três significados:
♦ Que eu nunca li (sim, este ano comprei a coleção de [por favor, não ria] O Guia do Mochileiro das Galaxias).
♦ Que eu nunca ouvi falar. (Sim, muitos destes escritores de hoje escrevem um livro e somem)
♦ Um que ninguém (que eu conheça [em pessoa]) ouviu falar. (sim, também. O meu escritor favorito eu conheci assim).
-Vc tem um prato literário predileto? Se sim, qual é este prato?
♣ Tenho sim. É fantasia (em segundo lugar é Teoria Política. Em especial, George Orwell). É mais fácil de relaxar. Se o escritor for bom, é claro. O meu favorito é Neil Gaiman).
-Vc costuma diversificar suas leituras?
♣ Sim. Tenho em casa alguns George Orwells, Arthur Conan Doyle, Camões, Dostoieviski (acho que está errado...), Tolstoi, Antoine de Saint-Exuperry (o Exuperry está errado, tenho certeza) e até um... Hitler, que ganhei de presente (embora ainda não tenha tido coragem de ler).
-Qual é a sua postura enquanto lê? Vc entra na história da leitura e se transforma num dos personagens? Vc critica? Vc se emociona?
♣ Depende do livro. Se o livro me encantar, eu entro na história como um personagem, se eu estiver sozinho, eu perambulo pela sala, pelo meu quarto, imaginando diálogos entre os personagens, como o livro irá encontrar. Em alguns poucos livros eu me emociono. Critico todos.
-Vc é do tipo de leitor que está apenas buscando uma assinatura para o que vc pensa? Ou vc está tentando aprender algo de novo, ou conhecer uma nova idéia?
♣ Espero que você não se importe se eu pular esta pergunta.
♠ Os mais doces sonhos. Beijos.
opa tamo ae, gosto de torta
Não me empolgo por listas de best-sellers, nem por temas da moda; busco autores selecionados cujos temas me interessam e também novas perspectivas e novas abordagens dentro do leque de assuntos que me empolgam: religiões, esoterismos, espiritualidades orientais.
Geralmente compro um livro pelo autor e não pelo título!
olá, bom dia,
vou me restringir apenas a responder às perguntas feitas, assim poderá 'avaliar' a leitora aqui...rs
- não leio livros por constarem da lista dos best-sellers... sempre me foram suspeitos
- sim, tenho comprado e lido muita coisa de autores desconhecidos; alguns decepcionantes, outros
nem tanto
- sou eclética e leio de tudo... vou desde thomas mann e fjodor dostojewskij, hermann hesse e leo
tolstoi e rudyard kipling a clarice lispector e minha paixão...rs... os sertões de euclydes da cunha
última obra que li foi a biografia de michael jackson... vida e obra... ambas apaixonantes
- rio, choro, me emociono com o que leio sempre
- o que efetivamente sei é que quanto mais sei, mais tenho convicção de que nada sei...rs
beijoca
Leio tudo que me cai nas mãos. No entanto, sou um leitor do tipo crítico. Ao pegar um texto, faço uma leitura dinâmica para ter uma idéia geral do assunto e de que forma é tratado. Se o assunto não interessa ou é mal tratado, desisto. Se o assunto interessa e é bem tratado, faço uma segunda ou terceira leituras, para ver se aprendo algo novo.