Quando o Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, diz não ter existido o holocausto, os judeus ficam arrepiados de raiva. Mas, porque razão eles ficam assim com tanto repúdio, uma vez que eles próprios levam a cabo um verdadeiro holocausto na Palestina há tantos anos!? --- Uma verdadeira hipocrisia! E hipócritas são, também, muitos dos governantes mundiais que ora condenam uma ou outra das partes envolvidas, mudando até mesmo de lado consoante a direção dos ventos...
Não sou historiador nem profundo pesquisador sobre o assunto, sendo os meus conhecimentos sòmente de cultura geral, porém suficientes e bem mastigados para que tenha formado um bolo alimentar de opinião sólida e coerente. Acho que o povo deste Planeta tem que começar a inteirar-se sobre as realidades de problemas como este e pressionar os seus respectivos governantes a debater e a agir com lucidez e alienados de interesses outros.
Em 29 de Novembro de 1947 a ONU decretou a divisão da Palestina (grande erro) em 53% para judeus e 47% para palestinos (outro erro na divisão de percentagens). Foi criado o Estado de Israel e, até aos nossos dias, não foi criado o da Palestina. Para mim, pessoalmente, todo o território foi, é e sempre será Palestina...
Já naquele tempo do êxodus, a Grâ Bretanha (sempre grande vilão nas medidas tomadas aqui e ali) acusava a Agência Judaica de manter dois movimentos armados e, assim, nascia aquilo a que eles, judeus, denominam de terroristas quando se referem aos outros... Não fôsse trágico, seria cómico. A verdade é que, gradativamente, a divisão inicial de 53% x 47% passou para 78% x 22%. E ainda, separados, Cisjordânia e Gaza são territórios militarmente ocupados desde 1967.
E Jerusalém? --- A cidade fica na Cisjordânia, território Palestino. A cada dia Israel ocupa um pouco mais do seu espaço e pretende tomá-la toda para si. A ONU mais uma vez resolveu: metade de cada uma das partes envolvidas na disputa e denominado como cidade internacional o miôlo religioso. Lindo e comovente...
Calem-se aqueles que vociferam tratar-se de uma guerra religiosa, porque não é e nunca foi. Em Jerusalém é totalmente viável a coexistência das 3 religiões e a totalidade do território também é possível ser ocupada por dois países distintos, desde que se respeitem mutuamente. Quando, desde o começo, sempre imperou o espírito expansionista judaico com o desrespeito a resoluções da ONU e este desrespeito conluiado pelos EEUU; quando os palestinos são massacrados, escravizados, só resta uma alternativa: transformarem-se em meninos e homens bomba.
Em todo o mundo multidões se reúnem em protesto e nelas estão englobados árabes, palestinos, judeus e outros. Eles coabitam os mesmos espaços e todos condenam essa guerra suja dos últimos dias. Os governantes deverão meditar sobre isto.
Está certo, é um conflito territorial pois Israel tomou áreas (Colinas de Golã, Faixa de Gaza, Península do Sinai, Cisjordânia) de outros países (Egito, Síria, Jordânia e Palestina).
O conflito Árabe-Israelense não pode ser entendido sem uma perspectiva histórica. Temos que retornar ao Egito do século 19, quando se construiu o Canal de Suez.
As obras do Canal iniciaram em 1859 e terminaram dez anos mais tarde com um custo de 17 milhões de libras esterlinas
Os defensores do projeto argumentavam que o canal diminuiría a distância entre a Europa e o sul da Ásia. Os navios que partiam do Mar Mediterrâneo não precisariam mais circundar a África e contornar o cabo da Boa Esperança para atingir os Oceanos Índico e Pacífico.
O projeto de construção do canal foi coordenado pelo engenheiro e diplomata francês Ferdinand de Lesseps, que adquiriu do paxá Said os direitos de abertura e exploração pelo período de 99 anos. Para isso ele montou uma empresa, a Companhia Universal do Canal Marítimo de Suez, que teve como principais acionistas França e Reino Unido.
Para a inauguração, no dia 17 de novembro de 1869, o italiano Giuseppe Verdi (1813-1901) compõe a ópera Aída.
Em 1888, a Convenção de Constantinopla definiu que o Canal de Suez deveria servir a embarcações de todos os países mesmo em tempos de guerra. Inglaterra e Egito assinaram, em 1936, um acordo que assegurava a presença militar do Reino Unido na região do canal por um período de 20 anos.
Com a retirada das tropas inglesas, em 1956, o presidente egípcio Gamal Nasser iniciou um conflito ao nacionalizar o canal e impedir a passagem de navios com a bandeira de Israel. Neste mesmo ano, com o auxílio do Reino Unido e da França, o exército israelense invadiu o Egito. Derrotado, mas contando com o apoio da ONU, dos EUA e da União Soviética, o Egito garantiu o controle sobre o canal. O preço do apoio foi a abertura do canal para a navegação internacional.
Em 1960, Golda Meir, que na época ocupava o cargo de ministra das relações exteriores, propôs aos líderes árabes que negociassem com o primeiro-ministro David Ben Gurion e firmassem um acordo de paz. O presidente egípcio, Nasser, disse, 5 dias depois, que Israel estava tentando enganar o mundo e que seu país jamais reconheceria o Estado de Israel.
Os árabes foram igualmente firmes em sua decisão de não negociar com Israel e esta vontade foi claramente expressa por uma declaração de Nasser dizendo que Israel e o imperialismo no Oriente Médio eram duas coisas separadas e que houve tentativas de apresentá-los como se o problema de Israel e da Palestina fosse o dos refugiados, quando na verdade o problema de Israel residia na própria existência.
A tensão no Oriente Médio crescia e por volta de 1965 os Sírios começaram a esporadicamente atacar colônias judaicas no Golan ao mesmo tempo em que o discurso de Nasser tornava-se mais agressivo. Em março de 1965 ele disse a seguinte frase: Não vamos entrar na Palestina com seu solo coberto de areia, vamos entrar na Palestina com seu solo coberto de sangue.
Poucos meses depois Nasser voltou a se pronunciar, dizendo que almejava a completa restituição dos direitos dos palestinos e a erradicação de Israel. Enquanto Nasser fazia estes discursos de conteúdo beligerante, os ataques terroristas se intensificavam em Israel: de 1965 até o início da guerra em abril de 1967, foram 113 ataques, desses, 37 em 1967.
Em 7 de Abril de 1967 os ataques sírios aos kibutzim fizeram que Israel retaliasse, destruindo seis aviões sírios. Logo após a inteligência soviética informou a Síria de que um grande contingente militar israelense estava se preparando para a guerra e, apesar de Israel negar este fato os sírios invocaram seu tratado de defesa com o Egito.
No dia do aniversário da Independência de Israel, 15 de Maio, tropas Egípcias começaram a se aproximar da fronteira de Israel pelo Sinai e, três dias depois, tropas sírias estavam prontas para o combate nas colinas do Golan.
Em 16 de maio, Nasser ordenou que as tropas de paz da ONU se retirassem do Sinai, onde estavam desde 1956. O secretário-geral da ONU obedeceu sem levar a questão para a Assembléia Geral da ONU. Dois dias depois a voz dos árabes se levantou: a partir de hoje não existem mais forças de paz protegendo Israel, não temos mais paciência. Não reclamaremos para a ONU sobre Israel, o único método que aplicaremos será a guerra total, que resultará na total aniquilação da existência sionista. Em 20 de Maio o ministro de defesa da Síria declarou que estava pronto para destruir Israel.
Em 22 de Maio o Egito cortou o acesso de Israel ao estreito de Tiro, impedindo o fluxo de mercadorias e suprimentos de Israel que vinham da Ásia e seu suprimento de petróleo, que vinha do Irã.
A partir de então Nasser passou a desafiar Israel a ameaçar o começo de uma guerra quase diariamente, firmando um tratado de defesa com o rei da Jordânia, rei Hussein e declarando que não aceitava coexistir com Israel e que toda a nação árabe estivera em guerra com Israel desde 1948.
Em junho, o Iraque entrou na aliança que era formada por Egito, Líbano, Síria e Jordânia,
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O conflito é territorial, não religioso.
Da uma olhada no resumo (sim é resumo não copia do wikipedia) que eu fiz pra você entender sobre o assunto http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=Ai...
Caro amigo, segue abaixo um link, vc tera todas as respostas reais sobre o conflito.
http://www.beth-shalom.com.br/artigos/fsicom00.htm...
Quando o Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, diz não ter existido o holocausto, os judeus ficam arrepiados de raiva. Mas, porque razão eles ficam assim com tanto repúdio, uma vez que eles próprios levam a cabo um verdadeiro holocausto na Palestina há tantos anos!? --- Uma verdadeira hipocrisia! E hipócritas são, também, muitos dos governantes mundiais que ora condenam uma ou outra das partes envolvidas, mudando até mesmo de lado consoante a direção dos ventos...
Não sou historiador nem profundo pesquisador sobre o assunto, sendo os meus conhecimentos sòmente de cultura geral, porém suficientes e bem mastigados para que tenha formado um bolo alimentar de opinião sólida e coerente. Acho que o povo deste Planeta tem que começar a inteirar-se sobre as realidades de problemas como este e pressionar os seus respectivos governantes a debater e a agir com lucidez e alienados de interesses outros.
Em 29 de Novembro de 1947 a ONU decretou a divisão da Palestina (grande erro) em 53% para judeus e 47% para palestinos (outro erro na divisão de percentagens). Foi criado o Estado de Israel e, até aos nossos dias, não foi criado o da Palestina. Para mim, pessoalmente, todo o território foi, é e sempre será Palestina...
Já naquele tempo do êxodus, a Grâ Bretanha (sempre grande vilão nas medidas tomadas aqui e ali) acusava a Agência Judaica de manter dois movimentos armados e, assim, nascia aquilo a que eles, judeus, denominam de terroristas quando se referem aos outros... Não fôsse trágico, seria cómico. A verdade é que, gradativamente, a divisão inicial de 53% x 47% passou para 78% x 22%. E ainda, separados, Cisjordânia e Gaza são territórios militarmente ocupados desde 1967.
E Jerusalém? --- A cidade fica na Cisjordânia, território Palestino. A cada dia Israel ocupa um pouco mais do seu espaço e pretende tomá-la toda para si. A ONU mais uma vez resolveu: metade de cada uma das partes envolvidas na disputa e denominado como cidade internacional o miôlo religioso. Lindo e comovente...
Calem-se aqueles que vociferam tratar-se de uma guerra religiosa, porque não é e nunca foi. Em Jerusalém é totalmente viável a coexistência das 3 religiões e a totalidade do território também é possível ser ocupada por dois países distintos, desde que se respeitem mutuamente. Quando, desde o começo, sempre imperou o espírito expansionista judaico com o desrespeito a resoluções da ONU e este desrespeito conluiado pelos EEUU; quando os palestinos são massacrados, escravizados, só resta uma alternativa: transformarem-se em meninos e homens bomba.
Em todo o mundo multidões se reúnem em protesto e nelas estão englobados árabes, palestinos, judeus e outros. Eles coabitam os mesmos espaços e todos condenam essa guerra suja dos últimos dias. Os governantes deverão meditar sobre isto.
Está certo, é um conflito territorial pois Israel tomou áreas (Colinas de Golã, Faixa de Gaza, Península do Sinai, Cisjordânia) de outros países (Egito, Síria, Jordânia e Palestina).
é grande mais ta certinho!
O conflito Árabe-Israelense não pode ser entendido sem uma perspectiva histórica. Temos que retornar ao Egito do século 19, quando se construiu o Canal de Suez.
As obras do Canal iniciaram em 1859 e terminaram dez anos mais tarde com um custo de 17 milhões de libras esterlinas
Os defensores do projeto argumentavam que o canal diminuiría a distância entre a Europa e o sul da Ásia. Os navios que partiam do Mar Mediterrâneo não precisariam mais circundar a África e contornar o cabo da Boa Esperança para atingir os Oceanos Índico e Pacífico.
O projeto de construção do canal foi coordenado pelo engenheiro e diplomata francês Ferdinand de Lesseps, que adquiriu do paxá Said os direitos de abertura e exploração pelo período de 99 anos. Para isso ele montou uma empresa, a Companhia Universal do Canal Marítimo de Suez, que teve como principais acionistas França e Reino Unido.
Para a inauguração, no dia 17 de novembro de 1869, o italiano Giuseppe Verdi (1813-1901) compõe a ópera Aída.
Em 1888, a Convenção de Constantinopla definiu que o Canal de Suez deveria servir a embarcações de todos os países mesmo em tempos de guerra. Inglaterra e Egito assinaram, em 1936, um acordo que assegurava a presença militar do Reino Unido na região do canal por um período de 20 anos.
Com a retirada das tropas inglesas, em 1956, o presidente egípcio Gamal Nasser iniciou um conflito ao nacionalizar o canal e impedir a passagem de navios com a bandeira de Israel. Neste mesmo ano, com o auxílio do Reino Unido e da França, o exército israelense invadiu o Egito. Derrotado, mas contando com o apoio da ONU, dos EUA e da União Soviética, o Egito garantiu o controle sobre o canal. O preço do apoio foi a abertura do canal para a navegação internacional.
Em 1960, Golda Meir, que na época ocupava o cargo de ministra das relações exteriores, propôs aos líderes árabes que negociassem com o primeiro-ministro David Ben Gurion e firmassem um acordo de paz. O presidente egípcio, Nasser, disse, 5 dias depois, que Israel estava tentando enganar o mundo e que seu país jamais reconheceria o Estado de Israel.
Os árabes foram igualmente firmes em sua decisão de não negociar com Israel e esta vontade foi claramente expressa por uma declaração de Nasser dizendo que Israel e o imperialismo no Oriente Médio eram duas coisas separadas e que houve tentativas de apresentá-los como se o problema de Israel e da Palestina fosse o dos refugiados, quando na verdade o problema de Israel residia na própria existência.
A tensão no Oriente Médio crescia e por volta de 1965 os Sírios começaram a esporadicamente atacar colônias judaicas no Golan ao mesmo tempo em que o discurso de Nasser tornava-se mais agressivo. Em março de 1965 ele disse a seguinte frase: Não vamos entrar na Palestina com seu solo coberto de areia, vamos entrar na Palestina com seu solo coberto de sangue.
Poucos meses depois Nasser voltou a se pronunciar, dizendo que almejava a completa restituição dos direitos dos palestinos e a erradicação de Israel. Enquanto Nasser fazia estes discursos de conteúdo beligerante, os ataques terroristas se intensificavam em Israel: de 1965 até o início da guerra em abril de 1967, foram 113 ataques, desses, 37 em 1967.
Em 7 de Abril de 1967 os ataques sírios aos kibutzim fizeram que Israel retaliasse, destruindo seis aviões sírios. Logo após a inteligência soviética informou a Síria de que um grande contingente militar israelense estava se preparando para a guerra e, apesar de Israel negar este fato os sírios invocaram seu tratado de defesa com o Egito.
No dia do aniversário da Independência de Israel, 15 de Maio, tropas Egípcias começaram a se aproximar da fronteira de Israel pelo Sinai e, três dias depois, tropas sírias estavam prontas para o combate nas colinas do Golan.
Em 16 de maio, Nasser ordenou que as tropas de paz da ONU se retirassem do Sinai, onde estavam desde 1956. O secretário-geral da ONU obedeceu sem levar a questão para a Assembléia Geral da ONU. Dois dias depois a voz dos árabes se levantou: a partir de hoje não existem mais forças de paz protegendo Israel, não temos mais paciência. Não reclamaremos para a ONU sobre Israel, o único método que aplicaremos será a guerra total, que resultará na total aniquilação da existência sionista. Em 20 de Maio o ministro de defesa da Síria declarou que estava pronto para destruir Israel.
Em 22 de Maio o Egito cortou o acesso de Israel ao estreito de Tiro, impedindo o fluxo de mercadorias e suprimentos de Israel que vinham da Ásia e seu suprimento de petróleo, que vinha do Irã.
A partir de então Nasser passou a desafiar Israel a ameaçar o começo de uma guerra quase diariamente, firmando um tratado de defesa com o rei da Jordânia, rei Hussein e declarando que não aceitava coexistir com Israel e que toda a nação árabe estivera em guerra com Israel desde 1948.
Em junho, o Iraque entrou na aliança que era formada por Egito, Líbano, Síria e Jordânia,