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Olá Fedra. Não, não acho que os loucos justifiquem sua loucura. Justificar é tentar provar que seu ato é o certo, é explicar-se pelo que fez, é apresentar vários motivos para explicar uma atitude. Os loucos usufruem da uma imensa liberdade, a de não se prender a padrões nenhum, a não dar a mínima para o que, os chamados sãos, consideram como certo, ou mesmo se tal ato é ou não censurável. Loucura é liberdade, é, como já falaram, dar vazão ao que se quer, e não se importar muito com o que vão pensar. Justificativas? Acredito que isso seja um subterfúgio dos que se enquadram na sanidade. Abraços...

Se um dia eu conseguir justificar alguma loucura minha, terei então provado a mim mesmo que não sou louco o bastante.

Abçs.

Fedra

Creio que para um louco, não há uma tentativa de justificar a sua loucura, mas sim, o seguir em frente por ela...

Balada do Louco ( Mutantes )

Dizem que sou louco

por pensar assim

Se eu sou muito louco

por eu ser feliz

Mas louco é quem me diz

E não é feliz, não é feliz

Se eles são bonitos, sou Alain Delon

Se eles são famosos, sou Napoleão

Mas louco é quem me diz

que não é feliz, não é feliz

Eu juro que é melhor

Não ser o normal

Se eu posso pensar que Deus sou eu e Brrrrr...

Se eles têm três carros, eu posso voar

Se eles rezam muito, eu já estou no céu

Mas louco é quem me diz

Que não é feliz, não é feliz

Eu juro que é melhor

Não ser o normal

Se eu posso pensar que Deus sou eu e Brrrrr...

Sim sou muito louco, não vou me curar

Já não sou o único que encontrou a paz

Mas louco é quem me diz

E não é feliz

Eu sou feliz

Um abraço, Fedra.

justificar não Fedra, ASSUMIR a loucura! xD

Perssoas que não veem com meus olhos o que quero fazer

poderiam até me chamar de louco,, mas daí eu justificar,,não justifico.

Olá, Fedra!

Entendo que a loucura não se justifique. Loucura, é loucura. Não tem propózito, não tem por quê, nem qdo, nem onde... A loucura apenas "É", e por ser, por si, faz-se injustificavel p/ não existirem palavras que expressem tal justificativa pois, caso existam, não é loucura...

Nem mesmo a insanidade justifica a loucura...

I.R.

'

O louco apenas vive da sua maneira, sem se importar com os críticos de plantão.

E sabe qual é a melhor parte? Eles contagiam todo mundo... e ninguém entende o motivo de tanta loucura saudável.

Dizem que sou louca, estranha... mas procuro viver da melhor forma possível.

Me amo assim como sou... essa loucura só me dá prazer de viver.

Beijos querida!

Boa semana!

Bem vinda a minha loucura.

Abençoado seja o Ser que deu-me a insanidade.

Insana permito-me ousar.

Quem foi que disse que em algum momento desejei ser normal? rsrsrs

Cara Fedra: acho que, melhor que justificar. seria entender/explicar a loucura.

Se justificar signifique usar um "pretexto", por exemplo, sou contra!

Eu não nasci louco, embora admita que a loucura tem lá seu componente genético, mas considere, sou filho de gente que tem histórico de câncer na família e também de infartos cardíacos e cerebrais, e nem por causa disso serei obrigado a morrer de câncer ou de infarto.

A vida é suficientemente ampla para que eu desenvolva, por conta de meus pouco salutares hábitos, uma doença outra qualquer.

A loucura é uma doença, pois que envolve um péssimo funcionamento do cérebro, mas digamos que nem todo louco tem consciência (ou mesmo ciência) de sua doença, assim como os doentes de algo outro só ficam sabendo depois que os sintomas são diagnosticados, o mais comum é o louco ser chamado de louco e seguir acreditando que loucos são os outros, pois que nem médicos ou psiquiatras sendo acabam por determinar-lhe um diagnóstico de uma doença que ... ele não acredita sofrer.

O louco, penso eu, não tenta justificar sua loucura, mas defender-se da acusação, de modo geral, vinda da sociedade e não de um profissional competente.

O louco, quando frente a frente com o profissional competente - o psiquiatra - normalmente aceita de bom grado tanto o tratamento quanto a medicação, ou seja... só nega a loucura se o profissional não for qualificado, o que praticamente me garante que louco louco, ele não é, já que claramente sabe discernir entre um profissional e um leigo sobre o assunto.