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Olá Gabi,

Jean-Paul Charles Aymard Sartre, filósofo, escritor e crítico francês, tido como o Senhor do Existencialismo e por assim dizer, assegurava que pelo fato de o homem existir, devia-se concentrar-se em sua existência , primeiramente e só depois, preocupar-se em definí-lo! Recusa-se a receber o Nobel de Literatura, ostentando que: "nenhum escritor pode ser transformado em instituição"!

Especificamente sobre teu questionamento, com palavras "claras", existem vários tipos de conhecimentos que vai do Científico ao popular. E todos são e devem ser considerados como conhecimento. O conhecimento é um ato de vontade de quem o projetou. Uma Ação. Ele muda?

Não. O Conhecimento não muda jamais. O que muda, são os Entendimentos. Ao Conhecimento é dado o estudo e sendo estudado, chega-se a diversos Entendimentos. Não obstante viver em sociedade o homem é um Ser Individual e livre, enquanto projeta. Tudo o que projetar estará sujeito à análise de outrem, que, também por ser Livre, poderá, convir ou divergir do outro. E por assim pensar Sartre escreveu: "Cada homem deve inventar o seu caminho." (Jean-Paul Sartre)

Complemento, modesta mete: ainda que entre em conflito com outros!

Forte abraço.

Isso me parece simples e obvio.

Porque o conhecimento é resultado de uma intencionalidade. Porque sem vontade, sem intenção não há estudo e aprendizado que se tornarão conhecimento.

Somos livres. Sim livres para fazermos aquilo que queremos. Claro há consequências, mais somos livres para fazermos o que quisermos e sofrermos as consequências. Quando o ser nasce ele é cheio de vontades, situação a qual perdura pela vida toda, porém as vezes queremos algo, por exemplo filhos, que nossa parceira(o) não deseja, isso é uma circunstância em que seu projeto de vida entra em conflito com o de outro ser.

Sartre disse que o conhecimento, a sabedoria, é a soma de um conjunto de coisas, claro, e todos sabemos disso, e o que quer ressaltar é que essa sabedoria é algo intencionalmente provocado, ou seja, ela é determinada antes mesmo que ocorra, causando aliás, a ocorrência.

Quis deixar claro que o homem, quando cresce, passa pelo entendimento de que ele é um ser livre na sua essência, e que deve tomar isso como ponto de partida durante sua busca individual, mas alerta-o para que perceba que a liberdade dele concorre com a liberdade do seu próximo, a ele alheia.

Acho que por esse texto dá para pensar que Sartre acreditava em destino, em profecias e também em Deus. Inteligente como era, acho que ele não ousaria sugerir que toda a nossa sabedoria humana ... acumulou-se tanto por puro acaso de uma big de uma explosão.

Ele não é só resultado de intencionalidade, por exemplo você pode adquirir o conhecimento de que certa coisa é perigosa só depois de interagir com ela.Observação:considerei que a décima segunda palavra de sua pergunta é "ele" e não "ela".

Ou seja, Sartre só se interessava por leitores de filosofia.