A inibição da libido, é um dos efeitos-colaterais mais reclamado pelos pacientes.
Ainda não há como o anti depressivo agir positivamente nesse sentido.
O desejo sexual, normalmente, inicia-se com a atração física.
Se a pessoa está deprimida, a atração física diminui, pois dependendo do grau da depressão, o paciente não quer ver ninguém.
O desinteresse, em grande parte, é uma característica da depressão.
A sugestão é a seguinte: se a pessoa possui um relacionamento estável , por exemplo: um namorado(a), a relação deve ser tentada naturalmente.
A pessoa não pode ficar com isso na cabeça.
Nas preliminares a pessoa vai se "soltando" e focando o pensamento naquele momento; as carícias.
Na maioria dos casos dá certo, e de certa forma, contribui para "levantar" a auto-estima.
Isso acontecendo o médico, com critério, irá diminuindo a dosagem.
Se alguém está tomando anti depressivos e já está com essa "curiosidade" acho que já há sinal de uma melhora, um desejo de compartilhar algo com alguém.
O estado de depressão por sí só já deixa a pessoa prostrada, sem vontade até de comer , imagine só o resto. Um antidepressivo atua no lado simpático da pessoa e por certo, nalgumas situações pode até melhorar o astral de quem o toma, mas como toda droga contém contra-indicações não pode ser descartado um revés que venha a diminuir o desejo sexual de quem está fazendo uso da mesma. Creio sim que um antidepressivo cause diminuição porque ele mascara em parte que o problema foi resolvido quando na verdade o problema ainda está lá, latente, esperando ser resolvido de forma mais direta e não superficial. Mas, caso esse seja o seu problema, há cura que pode vir do tipo de relacionamento que voce tenha com o seu companheiro(a). Com bastante paciência, carinho e demonstração de amor, desejo sinceros tudo pode se ajeitar. Creia....voce consegue se lutar verdadeiramente contra o que te aflige. Deus seja contigo. Abçs.
É comum as pessoas terem dificuldades para transcorrer sobre seus problemas e insatisfações sexuais (diminuição da libido, impotência, incapacidade de obter orgasmo) com o médico se esse não for direto à questão. Os efeitos sexuais de diversos remédios prescritos pelos médicos também são muitas vezes ocultados.
Algumas vezes, tais alterações não são percebidas enquanto os parceiros não as queixam, ou com freqüência, são responsabilizadas pela racionalização com bases em problemas, valores ou práticas sociais e, assim, passam por um longo tempo sem serem questionadas ou resolvidas.
Por isso, percebe-se que um importante fator de dificuldade diagnóstica é o não questionamento dos médicos sobre tais problemas. Num estudo com pacientes em uso de um antidepressivo específico, houve uma chance quatro vezes maior dos pacientes falarem sobre problemas sexuais se indagados pelos médicos. Há uma estreita relação entre a gravidade da depressão e da diminuição da libido.
Antes, durante e depois do tratamento
Antes de começar o tratamento para depressão, é importante que o médico tenha uma idéia real das funções sexuais do paciente o que necessitará ao mesmo tempo, que o próprio paciente esteja atento a isso. Assim pode-se perceber com maior facilidade, alterações na função sexual após o início da terapia medicamentosa.
Todas as pessoas que vão ser tratadas e que obtêm uma melhora da depressão após o tratamento, mas que mantém as alterações sexuais, devem expor ao médico as seguintes informações, caso sejam elas verdadeiras:
- uso de outras medicações: drogas antipsicóticas (haloperidol, thioridazine, risperidone); cimetidina; drogas para diminuir a pressão arterial; em fim, quaisquer outros medicamentos em uso;
- contraceptivos orais hormonais em mulheres no fim do período reprodutivo; mulheres sob o uso de reposição hormonal pós-menopausa;
- fatores estressantes psicológicos e sociais;
- uso de álcool e drogas ilícitas como cocaína, narcóticos e quaisquer outras drogas.
Um importante número de medicamentos antidepressivos pode levar a uma diminuição da libido apesar da melhora do quadro depressivo. Em um estudo, cerca de metade dos pacientes relataram tais alterações quando utilizando um grupo específico de drogas (Fluoxetina, Paroxetina, Fluvoxamina, Celexa e Sertralina). Mesmo com a descoberta de novas drogas mais específicas contra a depressão, as drogas já utilizadas têm sido também usadas para o tratamento de alguns tipos de dor, podendo levar a tais efeitos na função sexual desses pacientes.
Quando a libido continua diminuída mesmo com o tratamento do processo depressivo, pode-se tentar uma diminuição da dose do antidepressivo utilizado. Tem-se percebido uma ausência de alteração no quadro depressivo quando essas doses são abaixadas. Não há grandes evidências de que a retirada da droga por um ou dois dias possa melhorar tais problemas podendo ao contrário, piorar o quadro depressivo. Caso a redução da dosagem dos antidepressivos não mantenha o tratamento adequado para a depressão, deve-se pensar em outra droga aliada à já utilizada, ou no lugar dessa.
Muita coisa afeta a libido para baixo e, em determinadas pessoas, mais ou menos. Até anticoncepcionais em certos casos destroem o desejo de mulheres. Necessário ficar atenta, ok
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A inibição da libido, é um dos efeitos-colaterais mais reclamado pelos pacientes.
Ainda não há como o anti depressivo agir positivamente nesse sentido.
O desejo sexual, normalmente, inicia-se com a atração física.
Se a pessoa está deprimida, a atração física diminui, pois dependendo do grau da depressão, o paciente não quer ver ninguém.
O desinteresse, em grande parte, é uma característica da depressão.
A sugestão é a seguinte: se a pessoa possui um relacionamento estável , por exemplo: um namorado(a), a relação deve ser tentada naturalmente.
A pessoa não pode ficar com isso na cabeça.
Nas preliminares a pessoa vai se "soltando" e focando o pensamento naquele momento; as carícias.
Na maioria dos casos dá certo, e de certa forma, contribui para "levantar" a auto-estima.
Isso acontecendo o médico, com critério, irá diminuindo a dosagem.
Se alguém está tomando anti depressivos e já está com essa "curiosidade" acho que já há sinal de uma melhora, um desejo de compartilhar algo com alguém.
Ou seja, o cérebro já está "acordando".
Em alguns meses essa situação estará resolvida.
Cara amiga, não tenho base cientifica para opinar nessa sua pergunta, o seu médico é a pessoa indicada para te esclarecer essa duvida.
Beijos!!!
O estado de depressão por sí só já deixa a pessoa prostrada, sem vontade até de comer , imagine só o resto. Um antidepressivo atua no lado simpático da pessoa e por certo, nalgumas situações pode até melhorar o astral de quem o toma, mas como toda droga contém contra-indicações não pode ser descartado um revés que venha a diminuir o desejo sexual de quem está fazendo uso da mesma. Creio sim que um antidepressivo cause diminuição porque ele mascara em parte que o problema foi resolvido quando na verdade o problema ainda está lá, latente, esperando ser resolvido de forma mais direta e não superficial. Mas, caso esse seja o seu problema, há cura que pode vir do tipo de relacionamento que voce tenha com o seu companheiro(a). Com bastante paciência, carinho e demonstração de amor, desejo sinceros tudo pode se ajeitar. Creia....voce consegue se lutar verdadeiramente contra o que te aflige. Deus seja contigo. Abçs.
É comum as pessoas terem dificuldades para transcorrer sobre seus problemas e insatisfações sexuais (diminuição da libido, impotência, incapacidade de obter orgasmo) com o médico se esse não for direto à questão. Os efeitos sexuais de diversos remédios prescritos pelos médicos também são muitas vezes ocultados.
Algumas vezes, tais alterações não são percebidas enquanto os parceiros não as queixam, ou com freqüência, são responsabilizadas pela racionalização com bases em problemas, valores ou práticas sociais e, assim, passam por um longo tempo sem serem questionadas ou resolvidas.
Por isso, percebe-se que um importante fator de dificuldade diagnóstica é o não questionamento dos médicos sobre tais problemas. Num estudo com pacientes em uso de um antidepressivo específico, houve uma chance quatro vezes maior dos pacientes falarem sobre problemas sexuais se indagados pelos médicos. Há uma estreita relação entre a gravidade da depressão e da diminuição da libido.
Antes, durante e depois do tratamento
Antes de começar o tratamento para depressão, é importante que o médico tenha uma idéia real das funções sexuais do paciente o que necessitará ao mesmo tempo, que o próprio paciente esteja atento a isso. Assim pode-se perceber com maior facilidade, alterações na função sexual após o início da terapia medicamentosa.
Todas as pessoas que vão ser tratadas e que obtêm uma melhora da depressão após o tratamento, mas que mantém as alterações sexuais, devem expor ao médico as seguintes informações, caso sejam elas verdadeiras:
- uso de outras medicações: drogas antipsicóticas (haloperidol, thioridazine, risperidone); cimetidina; drogas para diminuir a pressão arterial; em fim, quaisquer outros medicamentos em uso;
- contraceptivos orais hormonais em mulheres no fim do período reprodutivo; mulheres sob o uso de reposição hormonal pós-menopausa;
- fatores estressantes psicológicos e sociais;
- uso de álcool e drogas ilícitas como cocaína, narcóticos e quaisquer outras drogas.
Um importante número de medicamentos antidepressivos pode levar a uma diminuição da libido apesar da melhora do quadro depressivo. Em um estudo, cerca de metade dos pacientes relataram tais alterações quando utilizando um grupo específico de drogas (Fluoxetina, Paroxetina, Fluvoxamina, Celexa e Sertralina). Mesmo com a descoberta de novas drogas mais específicas contra a depressão, as drogas já utilizadas têm sido também usadas para o tratamento de alguns tipos de dor, podendo levar a tais efeitos na função sexual desses pacientes.
Quando a libido continua diminuída mesmo com o tratamento do processo depressivo, pode-se tentar uma diminuição da dose do antidepressivo utilizado. Tem-se percebido uma ausência de alteração no quadro depressivo quando essas doses são abaixadas. Não há grandes evidências de que a retirada da droga por um ou dois dias possa melhorar tais problemas podendo ao contrário, piorar o quadro depressivo. Caso a redução da dosagem dos antidepressivos não mantenha o tratamento adequado para a depressão, deve-se pensar em outra droga aliada à já utilizada, ou no lugar dessa.
♥ *.*
¸.·´¸.·*´¨) ¸.·*¨) ....Uma ótima NOITINHA קลяล √๏¢ê..!
(¸.·´ (¸.·` **♥ *.*....... Bєijiинσร cαяiинσรσร......♥ *.*
Olha florzinha, cada caso é um caso.
mas todos que eu ja usei, atrapalharam um pouquinho =(
a libido diminui ou acaba dependendo do organismo em relação a reação do remédio administrado.
as bulas não escondem este fato.
bjos
Muita coisa afeta a libido para baixo e, em determinadas pessoas, mais ou menos. Até anticoncepcionais em certos casos destroem o desejo de mulheres. Necessário ficar atenta, ok