Severino trabalhava numa loja de conserto porcelana, e toda vez, no fim do expediente, de tanto trabalhar com cola, seu dedo indicador ficava colado no polegar.
Assim que saia do trabalho ele passava na casa de Josenildo, um pintor amigo dele, que arranjava solvente para descolar seus dedos. Um dia, depois do trabalho, Severino chega na casa de Josenildo, como de costume, e chama por seu nome várias vezes, sem obter reposta.
Depois de muito tempo um homem se aproxima do portão e diz que Josenildo não está.
- Tudo bem, vou esperar. - responde Severino.
Depois de algum tempo o homem se aproxima e diz:
- Ele vai demorar, não pode ser comigo?
Contente, Severino mostra o dedo indicador unido ao polegar (imagine a cena) e pergunta:
- Descolas?
E o homem, assustado:
- Hã... Espere o Josenildo!
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Kico do Japão
Ri muito e decidi mostrar um texto de minha autoria que tem alguma semelhança com o seu.
Em Campinas, década de 60 o Largo do Rosário próximo à charutaria do Bianchi havia uma banca de jornal onde trabalhava um mancebo cuja alcunha era Ratinho. E por sinal deveras justa, pois sua aparência assemelhava a do roedor: franzino e com o nariz muito afilado.
Ratinho com o Continental sem filtro nos lábios ao lado da banca olhava as formigas no chão e ao levantar os olhos tem diante de si uma deusa - rosto de anjo e corpo sensual, que lembrava Marilyn Monroe.
O vestido vermelho emoldura o busto, marcando a curvas que o tecido não conseguia esconder; sapatos de salto e luvas pretas; além da bolsinha da mesma cor, formando um conjunto que dá um ar de requinte e sedução.
Pergunta no que pode lhe ser útil e ela pede se ele pode fazer o favor de ir com ela. Entusiasmado quer saber quando e ela responde que de imediato.
O rapaz nem pensa e aquiesce o pedido, de forma vibrante e intrigado.
Ela solicita que a acompanhasse e dão apenas alguns passos quando o chofer de um Cadillac abre a porta.
Ratinho abre o vidro, torcendo para que algum conhecido passe e o veja.
Agradecea Deus por ter dado a dica de trocar a camisa Volta ao Mundo que usou por dias seguidos e por ter se lembrado de passar Glostora nos cabelos.
Sente-se importante e cada vez mais entusiasmado. De rabo de olhos olha a linda beldade sentada e segura o ímpeto de passar as mãos pelas belas coxas bem torneadas, que o vestido teima em mostrar.
Sua mente gera a fantasia que ela o enlaça e sussura baixinho com uma voz sensual, a música "Bésame Mucho". Ele sela seus lábios carnudos com um beijo que agita ambos e endurece todas as fibras de seu organismo.
Toma um gole de Cuba Libre e avança acariciando o pesçoço, lambendo a ponta da orelha e tirando o vestido.
Chegam - o carro estaciona e ele não nota.
Quase grita quando o chofeur abre-lhe a porta.
Envergonha-se com o tamanho do "entusiasmo" (dói até) e salta do veículo.
Tira a camisa de dentro das calças e acompanha a madame para dentro dobangalô tentado difarçar.
Passam pela sala e ele repara que o luxo existente nem no cinema tinha visto, mas seus pensamentos estão voltados unicamente para a linda dama, que ele já a tem como "minha deusa".
Ela conduz a um quarto e ele deslumbra-se ao ver algo tão...Tão (não tem palavras que possam traduzir), mas o faz tremer .
A senhora tira de dentro de um guarda roupa traje de banho, (peça considerada justa e ousada para a época) e solicita tire a roupa e coloque a peça que tem nas mãos e ele sente ele um tão bom que deduz que só pode ser o tal perfume Chanel nº 5.
Nunca teve um calção, mas acredita dar maior liberdade de movimentos e sente arrepios percorrendo o corpo todo.
Ela informa que não se demora e sai.
O homem coloca o calção (sente-se um verdadeiro galã do cinema) e o tamanho do "entusiasmo" evidencia-se ainda mais, porém a imaginação o prende novamente e ele retorna à cena na qual a está desnudando.
Chega a sentir o cheiro de feromônio; o coração acelera, a respiração fica ofegante e instintivamente acaricia-se por cima da roupa.
Ela bate e pergunta se pode entrar e ele quase sem poder falar responde apenas sim, mas sua vontade era acrescentar que estivera sonhando com ela e ansiava pelos momentos de prazer que proporcionariam um ao outro.
Encontra-se tão absorto que não repara que ela segura dois meninos pelas mãos e pronto para dizer que é uma aberração sem tamanho é interrompido pela frase que solenemente ela diz:- "Vejam como vocês ficarão se continuarem a não comer e recusar as vitaminas que o medicou receitou."
É verídico e Ratinho quando questionado apenas acena com a cabeça e distancia-se.
∞ Carpe Diem. ∞
kakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakakkakakakaka
Maravilhosa mesmo !!!!!!!!!!!!!!!!!!
kkkkkkkk
Acho que alguns dos amigos não entendeu kkkkkkkkkkkkkkkk muito boa essa, para quem não entendeu é só colar o dedo indicador no polegar pra ver se lembra de algo kkkkkkkkkkkkkkkkk
É...quem não entendeu, não achou graça mesmo....rs
+ ou -
legal
foi mal, mas não teve a mínima graça... cri...cri...cri...
kkkkkkkk
+ ou -
Não teve tanta graça!