George, um investigador, estava dentro do quarto de Laura, mãe de Hana, a jovem assassinada a alguns dias por alguém que ninguém sabia. Ele investigava o caso desde o primeiro dia em que encontraram o corpo da jovem estendido na estrada rural sobre a neve entre as árvores sem folhas. Naquele instante, vendo o diário que a mãe escondia, descobria o significado da morte dela. O homem ficou perplexo, pois desvendou o instinto potencialmente perigoso de Laura. Com a luz da manhã cheia de neve, ele conseguia ler as últimas palavras do diário de Hana: "Sei que ela não me quer com Jeff, mas não me importo. Irei até o fim com esse amor. Minha mãe sempre competiu comigo, não vai ser agora que eu vou perder. Jeff vai me querer. Tenho certeza... também tenho certeza de que aquele beijo que os dois deram entre si nada significava. Quando eu e Jeff nos casarmos, iremos embora para sempre."
Aquelas palavras esclareciam muita coisa. O rapaz era um vizinho que havia deixado Laura e Hana apaixonadas. Era jardineiro e ganhava a vida com o dinheiro que conseguia com a venda de flores e plantas. Logo fez promessas de amor à primeira e nada à segunda. Ele não compreendia o motivo daquela paixão sem fundamento de Hana e, então, a ignorava, pois estava mesmo amando a mãe.
No momento em que raciocinava com seus pontos e palavras que ricocheteavam os seus neurônios, George foi interrompido pela porta da frente sendo aberta. O seu peito quase se rompeu tamanho era o seu nervosismo. Há muito tempo conhecia Laura e seria uma decepção para ela se soubesse que um amigo bisbilhotava suas coisas. Escondeu-se então atrás de um sofá comprido que se estendia quase completamente por uma das paredes do quarto. Antes disso, rapidamente pôs o diário dentro da cômoda de onde o tirara. Agora descobrira quem era a possível assassina de Hana, a própria mãe. Era inacreditável, não podia ser ela. A mulher parecia controlada, boa, sem intenções malignas...
Ele desejava não acreditar naquilo, mas o fato era muito forte. Talvez a mãe tenha matado a filha para ficar com o rapaz, Jeff. O barulho de risos ecoou sobre o quarto, quando George sentiu a presença do jardineiro e de Laura. Eles riam, diziam que se amavam, planejavam o futuro e parecia ao investigador que Laura não havia perdido uma filha a poucos dias. Ela agia como se Hana nunca tivesse existido. Com alegria, felicidade, paz, segurança e amor, Laura se conduzia ao romance com Jeff sem se lembrar da existência da filha.
George se lembrava do momento do enterro, quando esta chorava e pedia perdão. Aí está, este era o motivo do pedido de perdão. Ela estava se sentindo culpada, mas por um único dia. O par estava se dirigindo a cozinha, quando George decidiu pegar o diário e sair dali. Porém, antes mesmo de sair do quarto, foi interrompido pelo casal.
Laura pergunta por que ele está com aquele diário na mão. Ele não responde e tenta balbuciar sem êxito alguma palavra. Jeff o observa e se aproxima de forma selvagem. A mãe de Hana pergunta se ele leu e vê um sinal de confirmação. George diz que tem que ir embora, mas ela o impede, com a ajuda de seu amante, que oferece um drinque ao detetive. Insiste para que ele não vá. Então George não aguenta e diz o que sabe sobre os dois. Ambos o acusam de louco e, para provar que isso é verdade, o amarram como se fosse numa camisa de força.
Laura começa a falar o seguinte: diz que não era necessário bisbilhotava, bastava perguntar se ela estava envolvida com o assassinato da filha; sim, ela estava e, a quem contasse, daria a morte. Diz que não quer que ele conte a polícia.
George diz que nada vai dizer. Ela responde que não vai mesmo, pois o último momento dele é aquele. Laura pega uma garrafa de vinho tinto e quebra na cômoda, deixando uma parte de vidro. Aproxima-se de George e, ao ouvir o celular dele tocar, pede a Jeff para olhar quem é. Era alguém da polícia, mas o celular parou de tocar. Laura e Jeff riram juntos, enquanto viam o medo crescer nos olhos do detetive. Ela puxa o pescoço dele e enfia um pedaço de vidro na garganta. Sons guturais estavam se formando no ouvidos dos dois. Eles sorriem e vêem o sangue colorir a pele do investigador. Quando, afinal, ele sumiu desta para uma melhor, os assassinos trataram de arrumar tudo. Pegaram o homem e o puseram no carro, chegando a estrada onde um dia a filha dela fora deixada com o corpo destruído por alguma ferramenta perfuradora.
Jogaram o corpo ali e foram embora. Dias se passaram e encontraram o corpo. Então, John, um homem de trinta e tantos anos, iniciou uma investigação sobre a morte de George. Conheceu Laura no dia do enterro do detetive, quando esta chorava como se fosse uma infinita cachoeira. Ele disse: - Sinto muito pela morte de seu amigo.
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Laura, A Assassina
George, um investigador, estava dentro do quarto de Laura, mãe de Hana, a jovem assassinada a alguns dias por alguém que ninguém sabia. Ele investigava o caso desde o primeiro dia em que encontraram o corpo da jovem estendido na estrada rural sobre a neve entre as árvores sem folhas. Naquele instante, vendo o diário que a mãe escondia, descobria o significado da morte dela. O homem ficou perplexo, pois desvendou o instinto potencialmente perigoso de Laura. Com a luz da manhã cheia de neve, ele conseguia ler as últimas palavras do diário de Hana: "Sei que ela não me quer com Jeff, mas não me importo. Irei até o fim com esse amor. Minha mãe sempre competiu comigo, não vai ser agora que eu vou perder. Jeff vai me querer. Tenho certeza... também tenho certeza de que aquele beijo que os dois deram entre si nada significava. Quando eu e Jeff nos casarmos, iremos embora para sempre."
Aquelas palavras esclareciam muita coisa. O rapaz era um vizinho que havia deixado Laura e Hana apaixonadas. Era jardineiro e ganhava a vida com o dinheiro que conseguia com a venda de flores e plantas. Logo fez promessas de amor à primeira e nada à segunda. Ele não compreendia o motivo daquela paixão sem fundamento de Hana e, então, a ignorava, pois estava mesmo amando a mãe.
No momento em que raciocinava com seus pontos e palavras que ricocheteavam os seus neurônios, George foi interrompido pela porta da frente sendo aberta. O seu peito quase se rompeu tamanho era o seu nervosismo. Há muito tempo conhecia Laura e seria uma decepção para ela se soubesse que um amigo bisbilhotava suas coisas. Escondeu-se então atrás de um sofá comprido que se estendia quase completamente por uma das paredes do quarto. Antes disso, rapidamente pôs o diário dentro da cômoda de onde o tirara. Agora descobrira quem era a possível assassina de Hana, a própria mãe. Era inacreditável, não podia ser ela. A mulher parecia controlada, boa, sem intenções malignas...
Ele desejava não acreditar naquilo, mas o fato era muito forte. Talvez a mãe tenha matado a filha para ficar com o rapaz, Jeff. O barulho de risos ecoou sobre o quarto, quando George sentiu a presença do jardineiro e de Laura. Eles riam, diziam que se amavam, planejavam o futuro e parecia ao investigador que Laura não havia perdido uma filha a poucos dias. Ela agia como se Hana nunca tivesse existido. Com alegria, felicidade, paz, segurança e amor, Laura se conduzia ao romance com Jeff sem se lembrar da existência da filha.
George se lembrava do momento do enterro, quando esta chorava e pedia perdão. Aí está, este era o motivo do pedido de perdão. Ela estava se sentindo culpada, mas por um único dia. O par estava se dirigindo a cozinha, quando George decidiu pegar o diário e sair dali. Porém, antes mesmo de sair do quarto, foi interrompido pelo casal.
Laura pergunta por que ele está com aquele diário na mão. Ele não responde e tenta balbuciar sem êxito alguma palavra. Jeff o observa e se aproxima de forma selvagem. A mãe de Hana pergunta se ele leu e vê um sinal de confirmação. George diz que tem que ir embora, mas ela o impede, com a ajuda de seu amante, que oferece um drinque ao detetive. Insiste para que ele não vá. Então George não aguenta e diz o que sabe sobre os dois. Ambos o acusam de louco e, para provar que isso é verdade, o amarram como se fosse numa camisa de força.
Laura começa a falar o seguinte: diz que não era necessário bisbilhotava, bastava perguntar se ela estava envolvida com o assassinato da filha; sim, ela estava e, a quem contasse, daria a morte. Diz que não quer que ele conte a polícia.
George diz que nada vai dizer. Ela responde que não vai mesmo, pois o último momento dele é aquele. Laura pega uma garrafa de vinho tinto e quebra na cômoda, deixando uma parte de vidro. Aproxima-se de George e, ao ouvir o celular dele tocar, pede a Jeff para olhar quem é. Era alguém da polícia, mas o celular parou de tocar. Laura e Jeff riram juntos, enquanto viam o medo crescer nos olhos do detetive. Ela puxa o pescoço dele e enfia um pedaço de vidro na garganta. Sons guturais estavam se formando no ouvidos dos dois. Eles sorriem e vêem o sangue colorir a pele do investigador. Quando, afinal, ele sumiu desta para uma melhor, os assassinos trataram de arrumar tudo. Pegaram o homem e o puseram no carro, chegando a estrada onde um dia a filha dela fora deixada com o corpo destruído por alguma ferramenta perfuradora.
Jogaram o corpo ali e foram embora. Dias se passaram e encontraram o corpo. Então, John, um homem de trinta e tantos anos, iniciou uma investigação sobre a morte de George. Conheceu Laura no dia do enterro do detetive, quando esta chorava como se fosse uma infinita cachoeira. Ele disse: - Sinto muito pela morte de seu amigo.
E assim travaram uma amizade.
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