Ontem à noite, eu estava cultuando e orando na igrejinha conforme os meus costumes.

Fiz exorcismos, muitos caíram por terra, por mar e por fogo, e os outros foram amarrados, reprendidos e ‘’desdemoniados’’.

Porem enquanto eu lia a bíblia, notei que o pastor lá na frente me olhava diferente, sorria muito para mim, deveria ser porque eu sou uma fiel exemplar.

No fim do culto, ele me chamou para irmos atrás da igreja. Fui, podia ser um caso de exorcismo serio, que só os mais aptos conseguem realiza-lo e ajudar a pobre vitima do mal, contanto que ela fosse rica materialmente, pois o preço dos nossos procedimentos é alto.

No pequeno quintal, não havia ninguém além de nos dois. Ele pediu-me para ajoelhar, fiz, ele então abaixou as calças e a cueca e me apontou o seu órgão.

Fiquei horrorizada, sou pura, e ele mexeu com a minha religiosidade. Isso só podia ser as forças maléficas, atentando-o para desvia-lo do bem e do senhor.

Ao vê-lo tão negativo, dei um chute no seu órgão, ele caiu e começou a se contorcer como uma lagartixa embriagada.

Aproveitei-me da sua fraqueza, corri a igreja, peguei o álcool e meu isqueiro que queima os hereges.

Voltei ao fundo dela, joguei o etanol nele, acendi o isqueiro no seu sapato e queimei-o em nome do senhor.

Foi correto o meu procedimento?