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Meu Consultor, basta que seus contratantes, valorize a função dos educadores, não é só de salários que um bom profissional precisa para levantar sua auto estima, a nós precisamos de respeito e dignidade.

Os administradores públicos, últimamente estão alterando a legislação das aposentadorias, sem nenhuma contra partida, e isso está sendo um dos estímulos para a falta produtividade.

Já perdemos muitos profissionais, que se viram obrigados a pedirem suas aposentadorias precoce, para não perderem seus direitos, antes assegurados.

Sugestão, mude de foco para a iniciativa privada e terás sucesso em sua empreitada.

Boa Sorte.

COM CERTEZA SE OS SALÁRIOS FOSSEM MELHORES A AUTO- ESTIMA SERIA MELHOR, QUE PROFESSOR SE SENTE BEM GANHANDO UM SALÁRIO MÍNIMO COMO AQUI NA MINHA CIDADE?

Será que o sistema é o responsável por todos os problemas dos Professores? A vida do Professor se resume apenas a sua profissão? Será que os gestores se preocupam se o professor tomou café da manha? Será que os colegas de trabalho formam uma equipe?

Pois é, são diversos fatores que contribuem para que o sentimento de angustia tome as pessoas e as torne menos produtiva.

Cada um tem seu papel social, mas cabe ao proprio individuo reagir das ações que o cercam, portanto, antes de fazer algo por alguem, este alguem é o principal sujeito de suas respostas.

Quando vivemos reclamando que esta tudo ruim, muitas vezes nada fazemos para melhorar, por que quando as verdades aparecerem, poderemos notar que a maioria dos problemas foram criados por nos mesmos.

Difícil, visto que a remuneração dos docentes, deixa a desejar,bem como, a atual legislação de ensino.Valorizar

esse profissional sempre, não só nas capacitações, mas em sua unidade de trabalho,mostrar a eles, sua importância para a formação de seus alunos ajuda.Tornar

a própria capacitação, um local agradável, pois em geral, capacitações, não são bem vistas, são consideradas "chatíssimas", com assuntos que realmente

chamem atenção, faze-los participativos e não apenas meros ouvintes.

Boa sorte para você, pois sua tarefa é bastante árdua.

Há a necessidade de colocar os educadores para fazer yoga,

e entre o grupo de cada equipe que trabalha em cada unidade escolar, trabalhar o respeito, pois como voce pode lecionar, ou conviver com pessoas que ficam rezando pros alunos irem embora da escola? Tem que se identificar esses profissionais, que tem profundos problemas de auto-estima e colocá-los em tratamento continuo com um psicólogo, pois muitos já estão com estafa ou até fadiga crônica, e não é só por causa do excesso de aulas não, mas também pela qualidade dos alunos que vem pra sala, portando canivetes, punhais, o outro problema é que os nossos alunos por não repetirem, não ligam mais para aprender, pra eles, basta tirar o diplominha, os nossos alunos não querem entender que estão alí para desenvolver seus cérebros, eu gráças a Deus, tive excelentes Mestres na graduação em química , tanto do

bacharelado, quanto da licenciatura que me deram ferramentas pedagógicas para trabalhar melhor a linguagem da minha disciplina, mas mesmo assim, meu trabalho cai todinho por terra, por exemplo, quando estou escrevendo na louza e vem um aluno com um punhal e corre pela sala empunhando a faca, para do teu lado e dá uma punhalada na louza, e sabe o que ocorre??? (Semanalmente passamos nós professores por algum tipo de saia justa, como essa, é claro que também temos bons alunos,mas,que estressa, estressa, leia abaixo).

Eu olho com dignidade e tranquilidade para ele, ministro-lhe reiki pelos olhos e quebro a energia de ansiedade dele, os alunos, sentem a emanação da minha energia, não entendem nada, e aí é que eu ganho a parada, pois o aluno percebe que eu lhe dei a atenção que tão desesperadamente ele queria, e ele se senta calmamente , e vai ouvir seu mp4 novinho em folha que o papai lhe deu naquela semana, sabe por que não levo o caso pra direção? Por que no noturno, quando eu estava lecionando, não tinha nenhum inspetor de aluno, nem nenhum funcionário (vice-diretor ou diretor) na hora dos fatos, e se eu o enviasse pra secretaria, lá só teriam 2 funcionárias contratadas da frente de trabalho, que só tem de escolaridade o ensino médio e não

estavam preparadas para atender a ocorrência, como o moleque era menor, eu poderia solicitar pelo meu celular a ajuda de um policial militar, que havia nos oferecido ajuda, em outros episódios semelhantes, mas aí o aluno apenas seria transferido de escola e viria quando quizesse encher o saco, pulando o muro da escola e ameaçando a mim ou a outros professores por pura diversão, então, para que ninguém venha me falar do E.C.A., o Estatuto do Menor e do Adolescente, e pra não me aborrecer mesmo, e até não me desmoralizar mais perante os alunos, eu ajo dessa forma. Já ví alunos levarem uma suspensão da direção, e no minuto seguinte, a diretora cancelar a suspensão, mesmo o ato do aluno sendo muito grave e até tendo a desrespeitado.Outro fato que ninguém tem coragem de denunciar, é que eles jogam bombas em escolas que nem ao menos estudam, na escola estadual em que trabalhei, alunos de outra escola pública, da prefeitura, alí das imediações com apenas 10 anos, atearam fogo nas cortinas da escola, as 9 hs da manhã, nós professoras tivemos que agir prontamente, 6 professoras pegaram panelas de alúminio com água e tentaram apagar o fogo, enquanto as demais evacuavam a escola, pois nem extintores de incêndio tínhamos por causa do vandalismo de alunos que os esvaziavam brincando nos corredores dentro da escola. Felizmente o incêndio foi apagado.

E ninguém puniu os alunos, pois eram "menores".Nem foram atrás.

Mas e se alguém tivesse se ferido? O pior é que isso acontece todos os anos em várias escolas públicas e ninguém se mexe! Na escola do meu sobrinho, também estadual, os alunos atearam fogo numa árvore dentro do estacionamento da escola , e afirmo que nenhum desses jovens é louco, demente, nem nordestino,nem drogado e nem bobos, e a maioria que executa esses desatinos, não é favelado, não é pobre não, são jovens de classe média que não querem estudar e vão pras escolas públicas só pra pegar o diplominha, e ainda por cima eles dizem calma professora, quando eu for pro cursinho, eu prometo que eu estudo! O problema é a Impunidade, em todos os níveis, quando chamamos os pais para contar-lhes os fatos

a maioria fica desnorteada, sem saber o que fazer, nem o que

dizer, assustados com as ocorrências, mas não cobram responsabilidade e enem impôe limites aos filhos.

Então, primeiro trabalhamos com os professores, em segundo, com os pais e alunos, senão não se terá bons resultados, pois não é só o salário baixo, ou salários atrasados ou a falta de livros, de giz, de louzas que não estejam pixadas, rachadas, mas também de uma maior interação entre toda a comunidade e a escola.

Sou professora de ensino médio e te afirmo, ajuda muito, mas o principal, é fazer também um trabalho na escola, também com os alunos de yoga, para diminuir-lhes a ansiedade. Combater a impunidade e desenvolver neles o sentimento de humanidade, de humildade, de cidadania continuamente, tentar torná-los, críticos, mas também reflexivos,pró-ativos e mais responsáveis.

Não é fácil,nem simples,mas possível.Totalmente.Creio nisso.

Para enfrentar o dia-a-dia, fiz curso de reiki do nível 1 ao 3, recebo e ministro johrey na Igreja Messiânica Mundial do Brasil(espiritualista), onde procuro manter o equilibrio entre a parte espiritual e a parte física, faço caminhadas 2 vezes por sema-

na , toco piano, faço 10 minutos todo dia de bicicleta ergométrica em casa, para ativar a circulação. Leio bons livros para não desaprender a escrever, pois vejo muitos erros de português no dia a dia dos alunos, sempre que tenho dinheiro e tempo, faço cursos tanto pedagógicos de reciclagem quanto

de outros temas como informática, sempre que tenho a oportunidade, procuro participar também de oficinas pedagógicas , gosto muito do GEPEC da USP,(Grupo de Educação e Pesquisa eEnsino de Ciências e Química),sempre

que posso participo também de congressos de educação,na

cidade de São Paulo.

Desnecessário dizer, que para muitos alunos há a necessidade de se buscar o equilibrio entre o espirito e a parte material.

Procuro encarar a minha profissão, como eu sendo uma "pes-

cadora de almas",pura e simples, que mostra alguns caminhos aos alunos, dentro da minha disciplina, faço pelo menos 4 projetos pedagógicos, trandisciplinares com os alunos, usando

temas da atualidade, evitando também o tédio, de se ensinar sempre a mesma matéria do mesmo jeito, é isso que eu faço,para me motivar, pois entrar ano e sair ano falando sempre as mesmas definições, derruba também a auto-estima de qualquer um, e principalmente, perto de mim ninguém consegue fofocar, pois eu invento assuntos do arco da vélha e corto o

barato dos fofoqueiros, que ficam babando de raiva, pois não mando recado, não entro na fofoca ou conversa alheia,mas

também sei tirar um bom sarro de quem fica nessa energia negativa da fofoca e da inveja. Tá, sou muito utópica? Não mesmo, sou é muito pragmática e pior que São Tomé, pois sempre tenho que ver pra crer!! E tem dado certo, porisso, ânimo! Como diz o lema da Oswaldo Cruz:

-" Não Arrefecer para Não Desmerecer!".

Faço votos que a narrativa acima, te dê ferramentas e novas idéias para criar, articular novas estratégias de atuação. Te

desejo sucesso!! um forte abraço! Andréa.

Se houvesse melhoria nos salários a auto-estima subiria a níveis impressionantes...